Feira de armas é aberta em Joinville e conta com participação de Bolsonaro
Presidente fez uma fala no evento de forma remota
Presidente fez uma fala no evento de forma remota
A feira de armas Shot Fair Brasil teve início nesta quinta-feira, 19, em Joinville, e contou com a participação surpresa do presidente Jair Bolsonaro. O presidente chegou a ser convidado para estar presencialmente, mas por conta da agenda, precisou participar de forma remota, via telefone.
“Essa feira representa um passo a mais rumo as nossas garantias de liberdade. A arma comprada de forma legal visa o bem-estar, a segurança da propriedade privada e também certeza que esse outro exército, não convencional, estará pronto a qualquer momento para defender a nossa integridade”, disse o presidente.
O evento, que acontece até este sábado, 21, na Expoville, conta com 50 expositores, distribuídos em mais de 20 mil metros quadrados destinados às marcas nacionais e internacionais na área de armamentos e munições.
“A Shot Fair Brasil nasce num momento em que o país avança. Desde de 2019, vivemos um ambiente favorável no mercado de armamento, com direcionamentos à flexibilização das leis para facilitar o acesso às armas. É hora de avançar ainda mais para garantir a liberdade e o direito natural da autoproteção da vida, da família e do patrimônio”, afirmou o empresário Mauro Braga, diretor-executivo da empresa organizadora Planeventos.
Além da participação de Bolsonaro, estiveram presentes na abertura do evento a vice-governadora vice-governadora do Estado de Santa Catarina, Daniela Reinehr, o prefeito de Joinville, Adriano Silva, deputado federal Eduardo Bolsonaro e Bertrand Maria José de Orléans e Bragança.
Os ingressos estão sendo vendidos via internet. Nesta sexta-feira, 20, o evento acontecerá das 15 às 22h e no sábado, das 10 às 19h.
O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), obteve medida liminar em segundo grau para proibir crianças e limitar a presença de adolescentes a feira de armas.
Com a medida liminar, fica permitida apenas a entrada de adolescentes com idade mínima de 14 anos, que sejam praticantes de tiro esportivo e acompanhados dos pais ou responsável legal. O acesso é restrito, ainda, somente às áreas com a temática de tiro desportivo.
De acordo com o Promotor de Justiça Eder Cristiano Viana, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) proíbe a venda de armas, munições e explosivos à criança ou ao adolescente, de modo que nenhum menor de idade pode ser considerado profissional ou colecionador de produtos deste segmento. “É vedada, inclusive, a publicação, em material destinado ao público infanto-juvenil, de conteúdo sobre armas e munições”, completa.
Ressalva, entretanto, que o decreto federal 9.846/2019, que regulamenta a lei 10.826/2003, para dispor sobre o registro, o cadastro e a aquisição de armas e de munições por caçadores, colecionadores e atiradores, faculta a prática de tiro desportivo por menores com idade entre 14 e 18 anos.
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