Festival de Dança de Joinville inicia programação dos palcos abertos; veja como foi

Festival segue até dia 16 de outubro

Festival de Dança de Joinville inicia programação dos palcos abertos; veja como foi

Festival segue até dia 16 de outubro

Yasmim Eble

Para os dançarinos e dançarinas que estão em Joinville para o 38° Festival de Dança, que teve início nesta terça-feira, 5, arte é que o lhes traz vida. É o caso do jovem Felipe Oliver, morador do Pará e natural da Bahia.

Ele começou nesta arte aos 19 anos, se especializou e estudou dança até entrar na Companhia de Dança Yaguara e ter a oportunidade de participar do festival.

“A dança significa vida. Arte é vida. A gente vive e respira a dança. É muito especial estar aqui”, ele explica emocionado após a apresentação.

Yasmim Eble/O Município Joinville

Felipe fez a coreografia, nomeada de Solitude, durante a pandemia, para expressar a situação envolvendo o vírus e os debates do que é estar sozinho. “Usei de exemplo as pessoas que são sozinhas e vivem sozinhas, mas que se sentem bem assim. Solitude é isso, você estar sozinho e se sentir bem sozinho”, conta.

No figurino, a saia colorida representa a felicidade de se dar bem com si mesmo, o que contrasta com a maquiagem escura que representa a luta contra a depressão e a ansiedade que se geraram após a pandemia.

Felipe é um dos diversos dançarinos que estrearam no primeiro dia do 38º Festival de Dança de Joinville, que vai até o dia 16 de outubro.

O palco Sapatilha, localizado no Expocentro Edmundo Doubrawa, no bairro América, foi local de apresentações de diversos dançarinos como Felipe e outros grandes talentos do Brasil.

Ansiedade pela estreia

O primeiro dia também carrega a ansiedade da estreia no festival. As joinvilenses Milena Rohden e Gessica Salvalaggio são dançarinas há três anos e participam do festival desde então. No entanto, a ansiedade nunca deixa de ser uma realidade.

“É um misto de emoções, estamos nervosas, mas é sempre incrível a sensação de dançar no palco”, disse Gessica. Outra questão que gera estranheza, são as diferenças nas edições anteriores por conta da pandemia.

Para respeitar as medidas restritivas por conta da pandemia da Covid-19, algumas mudanças foram necessárias. “Mesmo com isso, é bem empolgante, a gente nunca sabe o que vai acontecer, as pessoas que vamos conhecer”, relata Milena.

Elas participam com outros dançarinos do Programa Dançando na Escola da Escola Municipal Governador Pedro Ivo Campos. O grupo participa do festival há 13 anos.

Yasmim Eble/O Município Joinville

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