Festival de Teatro de Curitiba será realizado pela primeira vez em Joinville
Serão apresentados dois espetáculos
Festival de Teatro de Curitiba será realizado pela primeira vez em Joinville
Serão apresentados dois espetáculos
- Por Redação O Município Joinville
- 23/03/2023
- 20:16
O tradicional Festival de Teatro de Curitiba chega a Joinville pela primeira vez com dois espetáculos que serão realizados em abril no Teatro Juarez Machado (avenida José Vieira, 315, bairro América). A iniciativa é do Instituto Festival de Dança de Joinville, para aquecer a cena cultural da cidade e conta com apoio da Prefeitura de Joinville.
A comunidade terá a oportunidade de assistir aos espetáculos “Desfazenda – me Enterrem Fora desse Lugar”, nos dias 4 e 5 de abril (terça e quarta-feira), e “Tragédia”, nos dias 8 e 9 de abril (sábado e domingo), sempre às 20h30, no Teatro Juarez Machado.
Os ingressos para ambos espetáculos podem ser comprados pelo site Ticket Center. Os preços variam entre R$ 20 (meia) e R$ 40 (inteira).
Desfazenda – me Enterrem Fora desse Lugar
A primeira atração a ser exibida será “Desfazenda”, peça-filme do coletivo teatral paulista O Bonde. A narrrativa é concentrada no cotidiano e nos questionamentos de pessoas pretas que, quando crianças, foram salvas da guerra por um padre branco, e vivem em uma fazenda, cuidando das tarefas diárias. A direção é de Roberta Estrela D’Alva e a dramaturgia, de Lucas Moura.
Tragédia
Já o grupo belo horizontino Quatroloscinco – Teatro do Comum trará em “Tragédia” aspectos da tragédia grega sob um olhar contemporâneo, a partir da leitura da peça “Antígona”, de Sófocles. A direção é de Ricardo Alves Jr. e a dramaturgia, de Assis Benevenuto e Marcos Coletta. Os dois dramaturgos também estão em cena, juntamente com Ítalo Laureano e Rejane Faria, que já foi premiada na categoria de Melhor Atriz no prêmio Usiminas/Sinparc 2020.
Em volta de uma mesa de sinuca, os quatro atores jogam com a realidade e a ficção para abordar temas filosóficos e políticos, como os jogos de poder, a parcialidade da justiça, a naturalização da violência e história. Conforme o diretor, o trabalho tem o desafio de “olhar para a tragédia grega por meio de uma perspectiva que busca ressignificar o mito sob a experiência da angústia dos nossos dias”.
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