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Festival no Museu da Imigração oferece gastronomia de sete países em Joinville; veja atrações

Evento reúne cultura, tradição e gastronomia de sete países

Neste domingo, 2, acontece o 5º Festival do Museu Nacional de Imigração e Colonização (MNIC), na rua Rio Branco, no Centro de Joinville. O evento serve como um espaço de encontro para diversas nacionalidades e descendências que compõem a população da cidade. O festival começa às 10h e encerra às 20h, com gastronomia típica de sete países, apresentações de música e dança, exposições, oficinas e rodas de conversa.

“Estarão representados diferentes grupos que simbolizam a história da nossa cidade, mostrando que todos são importantes, todas as tradições culturais são valiosas e, principalmente, que podemos conviver lado a lado, compreendendo e valorizando as diferenças”, diz a gerente de Patrimônio e Museus da Secretaria de Cultura de Joinville, Roberta Meyer.

As atrações ocorrem dentro do museu, no bosque e no jardim, como também na rua em frente à unidade, com participação gratuita e aberta a todos. Durante o dia, grupos e instituições estarão vendendo pratos como o fritay (do Haiti), polenta com galinha (da colonização italiana no Brasil), quiches (da França) e comida japonesa, doces de Pelotas (como quindins, ninhos e olhos de sogra), além de empadas e cucas tradicionais de Joinville. Serão ao todo 11 tendas com produtos gastronômicos.

Pelo palco, passarão escolas de samba, grupos de dança, cantores de música japonesa e dançarinos de joropo (típica da Venezuela), entre outras apresentações. Haverá também momentos para aprendizagem, em rodas de conversa que discutirão temas sociais, e em oficinas de dança, de origami e de ikebana. Os grupos também apresentarão aspectos da cultura de seus países e seus antepassados em exposições de arte, moda e artesanato.

Museu da Imigração

O evento celebra também os 66 anos da criação do Museu Nacional de Imigração e Colonização. Ele está instalado em um imóvel construído em 1870. Quando foi criado, em 2 de julho de 1957, foi o primeiro museu do país dedicado ao tema. Na época, tinha como objetivo recolher e expor os objetos e documentos relacionados ao processo de imigração e colonização no Sul do Brasil no século XVIII e início do século XIX.

Atualmente, a partir da compreensão de que é papel dos museus estabelecer reflexões entre o passado e o presente, a abordagem do museu de Joinville se transformou para olhar também para as novas linhas migratórias e tornar-se um espaço de representação dos diferentes grupos sociais. A unidade passou por obras de reforma e restauro, foi reaberta em março de 2022 e, agora, prepara a nova exposição de longa duração, que terá como foco a ampliação da contextualização histórica e dos debates sobre o processo migratório na região Sul, da fundação de Joinville ao tempo atual.

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