Fiesc apresenta programa Novos Caminhos para empresários de Joinville; conheça iniciativa
Iniciativa oferece estrutura para que jovens em casas de acolhimento possam ter uma vida autônoma ao completarem 18 anos
Iniciativa oferece estrutura para que jovens em casas de acolhimento possam ter uma vida autônoma ao completarem 18 anos
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) realizou nesta quinta-feira, 29, apresentou para os empresários de Joinville o programa Novos Caminhos. Os executivos presentes no Instituto Senai de Inovação tiveram a oportunidade de conhecer as ações do programa voltado para crianças e adolescentes que estão em casas de acolhimento.
Atualmente, Santa Catarina tem 486 adolescentes e 584 crianças que moram nesses locais, por não estarem mais com suas famílias. Na região Norte/Nordeste, são 66 adolescentes e 48 crianças.
Um dos objetivos encontro foi sensibilizar o empresariado para as possibilidades de recrutamento.
“Não há um apagão de mão de obra, o que ainda há é um apagão de decisão, de liderança e de projetos eficientes e planejados para viabilizar contratações”, afirma Marco Goetten, Gerente Executivo da Fiesc Norte/Nordeste.
“Esses jovens são bem qualificados pela FIESC, mas não adianta qualificá-lo, dar a eles a formação profissional e não provisionar também as oportunidades. E aí que entra o empresário”, acrescenta Márcio Renê Rocha, juiz da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Joinville.
Durante o encontro com os Empresários, profissionais das empresas parceiras receberam homenagens e compartilharam suas experiências.
O programa Novos Caminhos surgiu em 2013, fruto da parceria entre a Fiesc, O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) e a Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC).
As ações do Novos Caminhos alcançam crianças a partir de seis anos para que, quando completarem 18 anos, possam ter uma vida digna e autônoma. Esse propósito é viabilizado por meio de quatro eixos de atuação.
Ao longo de sua existência, o programa já alcançou mais de 14 mil crianças e 4 mil adolescentes. Foram realizadas mais de 13 mil matrículas para educação profissional e mais de 2 mil em cursos com instituições parceiras. As ações se reverteram em mais de mil portas de emprego.
Também aderiram ao programa a Ordem dos Advogados do Brasil/Santa Catarina (OAB/SC), o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio), a Associação Catarinense de Medicina (ACM) e a Fundação de Estudos Superiores de Administração e Gerência Fesag).
A iniciativa recebeu do Conselho Nacional de Justiça uma diretriz que estimulou a nacionalização. Atualmente, há ações também nos estados do Amazonas, Minas Gerais, Pará e Rio Grande do Sul. As próximas unidades federativas que devem passar integrar a rede do bem são Alagoas, Bahia, Roraima e Tocantins.
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