Fiesc planeja abrir escola com ensino infantil a profissionalizante no “Moinho de Joinville”

Ainda não há previsão para que as obras sejam iniciadas

Fiesc planeja abrir escola com ensino infantil a profissionalizante no “Moinho de Joinville”

Ainda não há previsão para que as obras sejam iniciadas

Fernanda Silva

A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), que comprou o terreno e a edificação do “Moinho de Joinville” em 2019, planeja abrir no local uma escola com ensino infantil ao profissionalizante.

O projeto já está pronto, mas ainda não há previsão para o início das obras. Segundo o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, ainda falta a aprovação da Prefeitura de Joinville e estudo sobre o impacto do projeto na vinhança. Após estas etapas, as obras podem começar e terão um prazo de 18 meses para serem concluídas.

As informações foram divulgadas em reunião com a Associação Empresarial de Joinville (Acij) durante a noite desta segunda-feira, 21. Na ocasião, Aguiar apresentou um balanço econômico do estado e deu mais detalhes do projeto para o prédio do moinho.

Carlos Júnior/Acij

No local, deverá funcionar o ensino infantil, fundamental, médio e profissionalizante. Além disso, o espaço contará com área de lazer e convivência, que deverão ser abertos à comunidade, conta Aguiar.

O presidente da entidade explica que a intenção da escola é formar os moradores da cidade de forma completa, para que atuem nas indústrias da região, apoiando o crescimento econômico do Estado. “Para inserir o filho do trabalhador na indústria”, comenta.

Segundo Aguiar, Santa Catarina foi o sexto estado com maior número de Produto Interno Bruto (PIB) de 2018 no país. Já a cidade catarinense que lidou o ranking foi Joinville, sendo que a maior parte destas riquezas vem da produção da indústria, cita Aguiar. “A indústria é fundamental para sua economia”, afirma.

Marco Antonio Corsini, presidente da Acij, aproveitou o momento para destacar a necessidade de trabalhadores especializados, com qualificação profissional, para fazer crescer o ramo industrial.

O prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), também esteve presente na reunião e falou sobre a importância da criação da nova escola profissionalizante. “O projeto do moinho vai ser revolucionário para a cidade”, diz.

No fim da reunião, tanto Corsini quanto Aguiar voltaram a destacar a necessidade de se investir na educação profissionalizante, principalmente por Joinville ser uma cidade com muitas indústrias e este ter sido um dos ramos que mais cresceu em empregos em 2021.

Agora, o desafio é qualificar os trabalhadores e também melhorar a infraestrutura do Estado, como transporte e obras, cita Aguiar. Assim, acredita que a economia catarinense poderá aumentar seu potencial.

Carlos Júnior/Acij

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