Fiscalização de prisão domiciliar não localiza 13 apenados em Joinville
Ação da Polícia Civil ocorreu em todo o estado com foco em presos ligados a facções criminosas
Ação da Polícia Civil ocorreu em todo o estado com foco em presos ligados a facções criminosas
Uma operação da Polícia Civil fiscalizou nesta semana 80 apenados com vínculo com organização criminosa em Santa Catarina, que estão na condição de prisão domiciliar. Destes, 39 não foram encontrados nos endereços informados, ou seja, descumpriam as condições estipuladas de prisão domiciliar. A ação que começou na quarta-feira, 6, e terminou nesta quinta-feira, 7, envolvendo 28 delegacias regionais.
Dos 39 apenados, cinco deles já haviam sido presos novamente e um foi capturado pela equipe no momento da fiscalização por ter mandado de prisão em aberto. O restante, 41 fiscalizados, cumpria as medidas.
Em Joinville foram fiscalizados 22 apenados. De acordo com a delegada Tânia Harada, nove não estavam em casa e quatro não foram localizados no endereço repassado. Apenas nove apenados foram localizados em casa.
A iniciativa teve a atuação da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil e a colaboração dos setores de inteligência da Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) e do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). A inteligência da Polícia Civil do Paraná auxiliou na fiscalização de um detento.
Os apenados fiscalizados foram liberados do sistema prisional entre 16 de março e 17 de abril e possuem algum tipo de vínculo com organização criminosa. Ao final da ação, a Polícia Civil vai elaborar um relatório do trabalho e o encaminhará ao Judiciário (Vara de Execução Penal).
“SPara surpresa, quando da fiscalização dos endereços indicados pelos apenados, as equipes de policiais que realizaram a operação constataram que praticamente 50% deles não estavam cumprindo as determinações da prisão domiciliar. Ou seja, não estavam em suas residências”, afirma o presidente do Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial, o delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Koerich.
“Inclusive alguns já tendo sido presos pela prática de outros crimes. A Polícia Civil não pode se furtar e irá agir em defesa da sociedade e principalmente no cumprimento da lei”, completa.