Prefeitura de Joinville/Divulgação
Funcionários do Hospital São José apelam por transporte em Joinville
Profissionais relatam dificuldade em chegar ao trabalha desde que as linhas de ônibus da saúde pararam de circular
Sem a circulação dos ônibus da saúde e com o decreto que suspendeu o transporte coletivo, os funcionários do Hospital São José ficaram sem opções para chegar até o local de trabalho. Por isso, apelam à Secretaria de Saúde por uma novo meio de locomoção.
Alguns servidores ainda podem se deslocar de carro, mas outros precisam gastar com o Uber que, dependendo do endereço, chega a cobrar aproximadamente R$ 20, conta a copeira do hospital Leonilda dos Santos. “Não tem como a gente estar gastando todo dia de Uber”, afirma.
Moradora do Adhemar Garcia, Leonilda depende de carona para ir até o São José. Para voltar pra casa, tenta uma nova carona, mas se não consegue, é obrigada a usar o transporte por aplicativo.
Os mais afetados, segundo ela, são justamente aqueles que ganham salários menores, como os profissionais da limpeza, rouparia, cozinha, copa, motoristas e do setor administrativo. “A gente depende do ônibus, nosso salário não banca a mordomia de estar de carro todos os dias”, conta.
Os ônibus da Saúde pararam de circular no último domingo, 10, apesar de não terem sido proibidas pelo decreto. Mas, como o restante do transporte foi suspenso, as empresas que oferecem o serviço decidiram paralisar todas as linhas, conta a Prefeitura de Joinville.
Agora, os funcionários do São José pedem à Secretaria de Saúde que outras saídas sejam pensadas. “A gente já se reuniu com o secretário e ainda não foi nada decidido. Essa semana marcamos uma nova reunião”, conta Leonilda.
Na opinião da copeira, se não houver uma solução para o problema do transporte, a saída pode ser a paralisação. “Pra ver se eles olham um pouco pra gente”, comenta.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsej) afirmou que ainda está dialogando com a Secretaria da Saúde para garantir o transporte dos trabalhadores.
A prefeitura, por meio da assessoria de imprensa, afirma que foi solicitado às empresas a reativação das linhas da Saúde, mas a suspensão foi mantida e no momento não há outra alternativa.