Fundos partidário e eleitoral: saiba onde cada candidato a prefeito em Joinville gastou os recursos
Dos 15 candidatos a prefeito no município, cinco estão utilizando os fundos eleitoral ou partidário
Dos 15 candidatos e candidatas à prefeitura de Joinville, cinco estão utilizando o fundo partidário ou o fundo eleitoral para custear suas campanhas. Por conta disso, o jornal O Município Joinville, através de dados do Tribunal Superior Eleitoral – que foram apresentados pelos próprios candidatos – traz a lista dos gastos declarados até o momento.
Cabe destacar que os valores destacados abaixo são apenas os já gastos com uso do fundo eleitoral ou partidário. Não foram listados os valores oriundos de doações ou recursos próprios. Em reportagem na semana passada, foi destacado de onde cada candidato já recebeu dinheiro para o financiamento das campanhas.
A lista dos candidatos segue a mesma ordem das sabatinas ao vivo e de outros conteúdos sobre as eleições 2020 já publicados pelo jornal O Município Joinville:
Darci de Matos (PSD)
Não recebeu recursos do fundo eleitoral, nem partidário.
Drico (PSTU)
Não recebeu recursos do fundo eleitoral, nem partidário.
Adriano Silva (Novo)
Não recebeu recursos do fundo eleitoral, nem partidário.
James Schroeder (PDT)
- Publicidade por adesivos: R$ 49.618,04
- Publicidade por materiais impressos: R$ 96.826,90
- Serviços contábeis: R$ 17 mil
- Produção de programas de rádio, televisão ou vídeo: R$ 16 mil
- Serviços prestados por terceiros: R$ 6.500
- Pesquisas ou testes eleitorais: R$ 3.500
- Despesa com Impulsionamento de Conteúdos: R$ 1 mil
- Encargos financeiros, taxas bancárias e/ou op. cartão de crédito: R$ 14
Todos os gastos citados foram oriundos do fundo eleitoral. O candidato não recebeu recurso do fundo partidário.
Eduardo Zimmermmann (PTC)
Não recebeu recursos do fundo eleitoral, nem partidário.
Doutor Dalmo (PSL)
- Produção de programas de rádio, televisão ou vídeo: R$ 80.800
- Serviços prestados por terceiros: R$ 429 mil
- Publicidade por adesivos: R$ 33.208
- Publicidade por materiais impressos: R$ 76.128
- Despesa com Impulsionamento de Conteúdos: R$ 55 mil
- Despesas com pessoal: R$ 35 mil
- Despesas com transporte ou deslocamento: R$ 5 mil
- Cessão ou locação de veículos: R$ 8 mil
- Serviços contábeis: R$ 8 mil
- Locação/cessão de bens imóveis: R$ 2.500
- Combustíveis e lubrificantes: R$ 1.500
- Encargos financeiros, taxas bancárias e/ou op. cartão de crédito: R$ 307,80
Todos os gastos citados foram oriundos do fundo eleitoral. O candidato não recebeu recursos do fundo partidário.
Fernando Krelling (MDB)
Não recebeu recursos do fundo eleitoral, nem partidário.
Assis (PT)
- Baixa de Estimáveis – Recursos de partido político: R$671.960,62
- Publicidade por materiais impressos: R$ 31.458
- Produção de programas de rádio, televisão ou vídeo: R$ 50.480
- Alimentação: R$ 5 mil
- Pesquisas ou testes eleitorais: R$ 3.500
- Publicidade por adesivos: R$ 1.060
- Correspondências e despesas postais: R$ 900
- Despesa com Impulsionamento de Conteúdos: R$ 250
- Criação e inclusão de páginas na internet: R$ 118,80
- Taxa de Administração de Financiamento Coletivo: R$ 78,78
Ao todo, R$ 671.960,62 foram oriundos fundo eleitoral e R$ 73.350 do fundo partidário. A maioria dos gastos foi classificada como “baixa de recursos estimáveis em dinheiro”, quando o candidato recebe doações de produtos ou serviços, sem indicar o destino exato dos recursos. Entre os serviços, podem constar viagens, produção dos programas de TV e material de divulgação, entre outros.
Mayara Colzani (PSOL)
Não recebeu recursos do fundo eleitoral, nem partidário.
Marcucci (Republicanos)
Até o momento, segundo o TSE, Marcucci não declarou ou não teve despesas com a campanha.
Comandante Nelson Coelho (Patriota)
Não recebeu recursos do fundo eleitoral, nem partidário.
Levi Rioschi (DC)
Até o momento, segundo o TSE, Levi não declarou ou não teve despesas com a campanha.
Anelisio da Assessoritec (Avante)
Não recebeu recursos do fundo eleitoral, nem partidário.
Ivandro de Souza (Podemos)
- Produção de programas de rádio, televisão ou vídeo: R$ 535.526,40
- Serviços advocatícios: R$ 70 mil
- Despesa com Impulsionamento de Conteúdos: R$ 60 mil
- Serviços contábeis: R$ 49.800
- Diversas a especificar: R$ 46.000
- Publicidade por materiais impressos: R$ 36.800
- Publicidade por adesivos: R$ 19.677,25
- Serviços prestados por terceiros: R$ 29.165
- Cessão ou locação de veículos: 4.043,96
- Baixa de Estimáveis – Recursos de partido político: R$ 4 mil
- Baixa de Estimáveis – Recursos de pessoas físicas: R$ 5 mil
- Publicidade por materiais impressos: R$ 1.200
- Encargos financeiros, taxas bancárias e/ou op. cartão de crédito: 108,05
Dos gastos citados, R$ 280 mil foram oriundos do fundo eleitoral. O candidato não recebeu fundo partidário. Parte dos gastos foi classificada como “baixa de recursos estimáveis em dinheiro”, quando o candidato recebe doações de produtos ou serviços, sem indicar o destino exato dos recursos. Entre os serviços, podem constar viagens, produção dos programas de TV e material de divulgação, entre outros.
Tânia Eberhardt (Cidadania)
- Serviços prestados por terceiros: R$ 95.250
- Locação/cessão de bens imóveis: R$ 50 mil
- Publicidade por adesivos: R$ 41.822
- Publicidade por materiais impressos: R$ 30.245
- Serviços contábeis: R$ 40.600
- Cessão ou locação de veículos: R$ 5.550
- Serviços advocatícios: R$ 4 mil
- Baixa de Estimáveis – Recursos de pessoas físicas: R$ 6.500
- Despesa com Impulsionamento de Conteúdos: R$ 2.500
- Combustíveis e lubrificantes: R$ 1.500
- Despesa com Impulsionamento de Conteúdos: R$ 1 mil
- Publicidade por materiais impressos: R$ 750
- Materiais de expediente: R$ 274,50
- Encargos financeiros, taxas bancárias e/ou op. cartão de crédito: R$ 108,15
- Locação/cessão de bens móveis (exceto veículos): R$ 100
Ao todo, a candidata recebeu R$200.927,69 do fundo eleitoral da direção nacional do Cidadania e R$ 100 mil da direção estadual do partido.