Polícia Civil/Divulgação
Furto de armas em loja de Joinville foi planejado, diz Polícia Civil; saiba detalhes
Polícia Civil recuperou 107 armas e cerca de 3 mil munições, avaliadas em R$ 500 mil
Após a prisão de um homem, de 51 anos, suspeito de participação no furto de armas em uma loja de Joinville, a Polícia Civil concluiu que o crime foi planejado e realizado por integrantes de uma organização criminosa de Santa Catarina.
O delegado regional da 2ª Delegacia de Polícia, Rafaello Ross, explica que o furto tinha como objetivo espalhar o armamento pelo estado, onde itens seriam usados em crimes violentos em cidades catarinenses. Ao todo, os policiais recuperaram 107 armas e cerca de 3 mil munições, avaliadas em R$ 500 mil.
Rafaello ressalta a preocupação com grupos realizarem esse tipo de crime. “Lojas de armamentos são visadas por ter um arsenal concentrado num ponto só. Quando a organização criminosa vê brechas, podem agir nesse contexto. Mas é um caso isolado em Joinville”, pontua.
Agora, a Polícia Civil realiza buscas para prender o líder do grupo que planejou o furto das armas e munições.
Armamento escondido em casa
Na tarde da última quinta-feira, 9, a Polícia Civil prendeu um homem, de 51 anos, suspeito de participação no furto de armas em uma loja de Joinville. A princípio, ele não estava na cena do crime, mas foi localizado em uma casa no bairro João Costa, onde escondeu os objetos.
O armamento envolvia pistolas, revólveres, espingardas e estava no forro da residência, protegida por uma placa de madeira. O delegado José Gattaz explica que o imóvel usado para guardar o armamento estava sem moradores há três semanas.
Durante a investigação, a polícia descobriu que os suspeitos pularam o muro do comércio vizinho, quebraram duas paredes e entraram na loja de armas e encontraram o arsenal dentro de um cofre de aço. O delegado e coordenador da Divisão de Investigação Criminal (DIC), Murillo Batalha, diz que além deste homem que já foi preso, os policiais ainda buscam por dois suspeitos que estavam na cena do crime.
A investigação do caso conta com o apoio da Polícia Científica, 5ª Promotoria de Justiça, 4ª Vara Criminal de Joinville.
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