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Gaeco e PMA desmantelam rede de tráfico de animais exóticos em Joinville

Operação acontece em cidades de Santa Catarina, Paraná e São Paulo

O Gaeco — Grupo de Combate às Organizações Criminosas —, em apoio à investigação conduzida pela 21ª Promotoria de Justiça de Joinville, e a Polícia Militar Ambiental de SAnta Catarina (PMA-SC) realizaram a Operação Axolote para desmantelar uma organização criminosa responsável pelo comércio ilegal e maus-tratos de animais silvestres e exóticos. A operação, na manhã desta quarta-feira, 28, tem alvos em Joinville.

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), a organização criminosa atua em diferentes estados do Brasil, com organização e divisão de tarefas. Conforme a Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina (PMA-SC), os alvos da operação estão em cidades de Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

A partir de uma fiscalização ambiental realizada pela PMA-SC, em 2022, foi desencadeada a investigação que apurou o envio de animais silvestres e exóticos de diversas espécies do estado de São Paulo para Santa Catarina e Paraná, para serem ilegalmente comercializados.

Maus-tratos e mortes justificam operação

Dadas as péssimas condições de depósito, transporte e cuidados, foram identificados casos de maus-tratos e até mortes de diversas espécies, o que justificou as ordens judiciais expedidas pelo Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Joinville.

Em Santa Catarina, os mandados serão cumpridos nos municípios de Araranguá, Balneário Camboriú, Barra Velha, Blumenau, Itajaí, Joinville, Navegantes, Palhoça, Penha, Santo Amaro da Imperatriz e Timbó.

Nos outros estados, os mandados são cumpridos em Curitiba (PR), Arthur Nogueira (SP), Diadema (SP), São Paulo (SP) e Sorocaba (SP). Ao todo, são 27 mandados de busca e apreensão espalhados pelos três estados, sendo a maior operação da história da PMA-SC.

Além do Gaeco e da PMA-SC, a Polícia Militar Ambiental de São Paulo e a Polícia Civil do Paraná, por meio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba, também auxiliam na operação.

Axolote: símbolo da operação

Ainda segundo o MP-SC, a operação leva o nome em referência ao “axolote”, um anfíbio endêmico dos lagos do México, que foi avistado durante as investigações.

O animal é conhecido por sua capacidade de regenerar membros e até partes do cérebro, simbolizando a resiliência e a renovação. Atualmente, o anfíbio está criticamente ameaçado de extinção devido à poluição, perda de habitat e introdução de espécies invasoras em seu ambiente natural.

A investigação tramita em sigilo e, assim que houver publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas. As ações continuam no decorrer da manhã desta quinta-feira, e animais já foram encontrados e serão apreendidos.

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