Gaeco prende seis pessoas em operação contra armazenamento de material de abuso sexual infantojuvenil em SC

Ações aconteceram em oito cidades

Gaeco prende seis pessoas em operação contra armazenamento de material de abuso sexual infantojuvenil em SC

Ações aconteceram em oito cidades

Fred Romano | Revisão

Na manhã desta sexta-feira, 11, o Gaeco — Grupo de Combate às Organizações Criminosas — realizou a Operação Griffin, que visa identificar criminosos que atuam principalmente na internet e estão envolvidos no armazenamento de material de abuso sexual infantojuvenil no estado. A ação aconteceu em oito cidades catarinenses.

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), durante a operação foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Florianópolis, Balneário Camboriú, Navegantes, Barra Velha, Guaramirim, Indaial, Lages e Otacílio Costa. No decorrer da ação, seis pessoas foram presas em flagrante.

Utilizando ferramentas tecnológicas, a ação busca rastrear e punir os responsáveis por esses crimes.

A investigação foi conduzida pelo CyberGaeco, com o apoio de integrantes do Gaeco de todo o estado. Além disso, contou com a colaboração da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations – HSI), da Embaixada dos Estados Unidos. A Polícia Científica também esteve presente no cumprimento das medidas judiciais.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelas Varas Regionais de Garantias das Comarcas de Balneário Camboriú, Itajaí, Blumenau, Lages e da Capital, além da 2ª Vara da Comarca de Barra Velha e da Unidade Judiciária de Cooperação da Comarca de Guaramirim, que acolheram os requerimentos apresentados pelas seguintes Promotorias de Justiça: 8ª PJ de Balneário Camboriú, 2ª PJ de Navegantes, 3ª PJ de Indaial, 2ª PJ de Barra Velha, PJ de Otacílio Costa, 3ª PJ de Lages, 3ª PJ de Guaramirim e 4ª PJ da Capital.

Operação Griffin

A Operação Griffin foi inspirada no “Grifo”, criatura mitológica conhecida por sua vigilância e proteção.

“A operação simboliza a vigilância contínua contra o armazenamento de material de abuso sexual infantil, atuando para proteger as crianças e adolescentes e garantindo que os responsáveis por esses crimes sejam identificados e levados a julgamento”, afirmou o MP-SC em nota.

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