GALERIA – Conheça primeira liga venezuelana de softbol em Joinville
“É muita mais que uma Liga, é um lugar onde o venezuelano pode se reencontrar com seu compatriota e sentir o pedaço do país”, diz o presidente da Liga
A primeira Liga de Softbol de Joinville iniciou a temporada de 2023 no dia 30 de julho, na Associação de Moradores da Entrada do Espinheiros (Amesp). Cada um dos seis times são formados por 25 atletas da Venezuela, onde o esporte tem grande popularidade.
Luis Dicuru, 31 anos, é o presidente da Liga. No país natal, Luis jogava pela segunda maior liga da Venezuela e começou a sentir falta do esporte no Brasil. Para conseguir realizar treinos e jogos, era necessário encontrar um campo adequado, maior do que os convencionais.
“A gente começou a procurar em toda cidade, fomos lá na associação no Comasa, onde tem um terreno que não é da associação, mas a associação faz a manutenção, vimos para ajeitar o terreno ainda mais e começaram os treinos”, conta Luis.
Como a ideia era retomar o esporte, uma escolinha de beisebol também foi aberta no local, que fica na rua Avencal, 100, no bairro Comasa. O beisebol e o softbal são bastante similares, enquanto o primeiro tem o arremesso por cima da cabeça, o segundo joga a bola por baixo. O nome do grupo infantil ficou Time Amesp Beisebol Joinville, com treinos todos os domingos de manhã. A iniciativa também é aberta à comunidade.
Formação da Liga
Luis explica que, quando começaram a realizar jogos e treinos, apareceram muitos interessados. Pelo volume de pessoas e times, decidiram abrir a Liga. Nesta temporada, seis times estão cadastrados. Mas para 2024, a pretensão é englobar outros grupos de Santa Catarina que já mostraram interesse em participar. Embora a maioria dos participantes seja da Venezuela, a iniciativa está aberta para todos.
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No dia 30 de julho, a cerimônia de abertura e inauguração da liga ocorreu, com participação da Liga Venezuelana de Curitiba (PR). O evento contou com a presença de jogadores, famílias, pratos típicos e um jogo amistoso contra a liga paranaense.
“O campo da associação representa para o venezuelano um pedaço da Venezuela, você vai lá domingo de manhã, tem culinária venezuelana, jogos. A gente consegue um momento de comunidade na associação. É muita mais que uma liga, é um lugar onde a gente pode se reencontrar com seu compatriota e sentir o pedaço do país”, conta Luis.
Próximos jogos da liga
A primeira rodada da liga já aconteceu, no último domingo, 6, com três jogos. O restante da temporada acontece em todos os domingos nos próximos dois meses e meio, às 10h. Os seis times devem se enfrentar para fazer a seleção dos semifinalistas. A final ainda não tem data definida, mas deve ser um grande evento com presença de figuras vindas de diversas regiões do Brasil.
Quando a temporada acabar, a liga ainda vai organizar uma copa de Natal, com menor duração. A ideia é ampliar a capacidade da liga nos próximos anos e fazer uma federação catarinense, unindo as ligas de Chapecó e Joinville, além de outros times sem Liga.
“Já tem time interessado em Blumenau, Itajaí, Brusque, Floripa também. Vamos organizar um estadual de softbol no próximo ano”, fala Luis.
Para participar do time infantil, que aceita crianças de 6 a 16 anos, e da própria Liga adulta, basta entrar em contato com Luis pelo número (47) 9-9602-3842.
Desafios
Luis conta que a Liga ainda busca por patrocínios para fazer investimentos e poder participar de campeonatos pelo Brasil. Além disso, ele acredita que uma parceria com a Prefeitura de Joinville poderia propagar o esporte pela cidade e incluir nas escolas. O presidente adianta que já teve uma conversa com a Secretaria de Esportes para tratar do assunto.
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