Gigante em quadra, mas lutando fora dela: Giovane Gávio busca reforço financeiro para o Joinville Vôlei
Presidente do Joinville Vôlei explica situação financeira da equipe em entrevista ao jornal O Município Joinville
Presidente do Joinville Vôlei explica situação financeira da equipe em entrevista ao jornal O Município Joinville
Mesmo com um projeto de menos de três anos de existência, o Joinville Vôlei já tem se consolidado no cenário nacional do voleibol brasileiro. Até o momento são dois títulos estaduais (2023 e 2024), dois nacionais (Superliga C 2022 e Superliga B 2023), além de ser semifinalista da Superliga 2023/24 e finalista da Copa Brasil 2025.
O clube tem “batido de frente” com equipes já renomadas e com investimentos superiores, como o Cruzeiro, Sesi Bauru, Minas, entre outras. Porém, a questão financeira ainda é longe do ideal para um projeto de tanta visibilidade.
“Somos um jovem abusado, porque já estamos incomodando os grandes, chegando em final de campeonato e certamente com a metade dos recursos do que os grandes times investem”, destaca Giovane Gávio, presidente do Joinville Vôlei, em entrevista ao jornal O Município Joinville.
Gávio explica que o maior trabalho dele e da diretoria neste momento é dar mais estrutura financeira para o clube para que o projeto seja duradouro em Joinville e revela que a intenção não é deixar a cidade tão cedo.
“Precisamos aumentar o nosso leque de parcerias e é isso que temos buscado. Estamos fazendo diversas reuniões com empresas de Joinville e de fora mostrando o quanto o nosso projeto tem excelentes entregas”, complementa.
Da cidade, o Joinville Vôlei já negocia com as empresas Tupy e Schulz. “Existe uma conversa boa com a Tupy, mas é uma parceria, não um patrocínio. Existe uma conversa boa com a Schulz e estamos analisando qual o tamanho que vai ser. E temos os outros patrocinadores que já estão com a gente que são muito importantes”, complementa.
“Tem muito esforço para que esse projeto seja duradouro e tenha cada vez mais êxito. Sair de Joinville? Não existe essa possibilidade. Só vamos fechar as portas um dia se não tiver mais ajuda de ninguém e não é algo que a gente está vivendo agora”, frisa.
Para o gestor, o projeto do Joinville Vôlei é um sucesso dentro da quadra e mais ainda fora dela em virtude do público. Desta forma, enxerga uma oportunidade de crescimento por meio de parcerias e patrocinadores.
Ainda segundo ele, o retorno de mídia espontânea do Joinville Vôlei é acima de R$ 100 milhões. Até o fim desta temporada, o investimento do clube ficará na casa dos R$ 5,5 milhões. “A cada R$ 1 real investido, a gente dá um retorno de quase R$ 20 em mídia espontânea, é um negócio extraordinário”, revela.
“O que eu quero passar é que o Joinville Vôlei é uma realidade, é um projeto sério, que é da cidade de Joinville. O projeto vai além das quadras, de ganhar e perder. Ele tem a oportunidade de contribuir com o crescimento da sociedade joinvilense, na educação, na saúde e em uma série de outras ações que são importantes”, finaliza.
O Joinville Vôlei está atualmente na sétima posição da Superliga Masculina 2024/25. São 28 pontos – um ponto atrás do Suzano Vôlei, que ocupa a sexta posição – em 19 jogos disputados.
O último jogo da equipe foi nesta terça-feira, 11, contra o Vôlei Renata e, apesar de lutar até o fim, foi derrotado por 3 sets a 2.
A competição se aproxima da reta final da fase classificatória, e apenas os oito melhores times avançam para os playoffs.
Com apenas três rodadas para o fim da fase classificatória, o Joinville Vôlei terá dois jogos em casa. Na próxima segunda-feira, 17, enfrentará o Neurologia Ativa, no Ginásio da Embraco.
Já no dia 22 visita a Apan Blumenau e no dia 27 finaliza a primeira fase diante do Goiás, no Centreventos Cau Hansen.
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