Golpistas se passam por médicos para extorquir familiares de pacientes internados em Joinville
Polícia Civil investiga o caso
Polícia Civil investiga o caso
A Polícia Civil instaurou um inquérito policial para apurar a prática de golpes que envolve indivíduos que se passam por médicos ou profissionais do Hospital Infantil de Joinville, com objetivo de extorquir familiares de pacientes internados na unidade.
Em contato com o jornal O Município Joinville, o delegado Rafaello Ross informou que as investigações foram iniciadas após a constatação de que familiares de crianças hospitalizadas estariam recebendo ligações telefônicas, geralmente fora do horário de visitas, nas quais os interlocutores se identificam como médicos e, utilizando termos técnicos, alegam uma suposta piora no quadro clínico do paciente.
“A partir disso, solicitam valores em caráter emergencial, sob a justificativa de necessidade de exames, procedimentos cirúrgicos ou aquisição de medicamentos não cobertos pelo SUS, indicando, inclusive, métodos de pagamento como transferência via PIX”, detalha Ross.
A PC afirma que há indícios de que os golpistas têm acesso a informações sensíveis sobre os pacientes, o que será objeto de aprofundamento na investigação policial.
“A Polícia Civil reforça que hospitais públicos, especialmente os 100% custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como é o caso do Hospital Infantil de Joinville, não solicitam nenhum tipo de pagamento direto por telefone aos familiares de pacientes”, finaliza.
O inquérito segue em andamento para identificação dos autores e responsabilização criminal dos envolvidos.
O jornal O Município Joinville entrou em contato com o Hospital Infantil de Joinville, que enviou uma nota oficial. Segundo a unidade, não há qualquer tipo decobrança por atendimentos, exames, medicamentos ou qualquer serviço realizado.
“Recentes denúncias estão relacionadas a abordagens feitas por meio de mensagens via WhatsApp em que supostos profissionais de saúde entram em contato com familiares de pacientes solicitando transferências via PIX para a realização de procedimentos médicos. Para evitar que pessoas sejam lesadas, o Hospital mantém uma comunicação constante com os responsáveis pelos pacientes, reforçando os alertas sobre esse tipo de fraude”, ressalta.
Além disso, diz que segue protocolos de controle e privacidade de dados pessoais de pacientes e familiares, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
NOTA À IMPRENSA: Hospital Infantil alerta para tentativa de golpe com cobranças indevidas
O Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria alerta a comunidade sobre as tentativas de golpes envolvendo a instituição. Reforçamos que o Hospital é uma unidade pública, vinculada ao Governo do Estado de Santa Catarina, e todos os serviços prestados são custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desta forma, não há qualquer tipo de cobrança por atendimentos, exames, medicamentos ou qualquer serviço realizado.
Recentes denúncias estão relacionadas a abordagens feitas por meio de mensagens via WhatsApp em que supostos profissionais de saúde entram em contato com familiares de pacientes solicitando transferências via PIX para a realização de procedimentos médicos. Para evitar que pessoas sejam lesadas, o Hospital mantém uma comunicação constante com os responsáveis pelos pacientes, reforçando os alertas sobre esse tipo de fraude.
Além disso, mensagens de orientação são veiculadas diariamente pelo sistema de som da instituição, para informar e prevenir novas tentativas de golpe. O Hospital segue protocolos de controle e privacidade de dados pessoais de pacientes e familiares, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
*Notícia atualizada às 12h28 de 13/05 para incluir a nota enviada pelo Hospital Infantil.
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