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Governo brasileiro tenta desqualificar importância de visita de presidente argentino a SC

Extravagante 1 Vê-se um esforço do governo brasileiro em tirar ao máximo a importância da presença do presidente argentino Javier Milei na conferencia conservadora que ocorre em Balneário Camboriú neste final de semana. Lula e entorno apostam numa “performance extravagante” no que tudo disser o mandatário argentino. A conferir. Extravagante 2 Há quem diga, conforme […]

Extravagante 1
Vê-se um esforço do governo brasileiro em tirar ao máximo a importância da presença do presidente argentino Javier Milei na conferencia conservadora que ocorre em Balneário Camboriú neste final de semana. Lula e entorno apostam numa “performance extravagante” no que tudo disser o mandatário argentino. A conferir.

Extravagante 2
Há quem diga, conforme “O Globo”, que a cidade catarinense poderá, até, ser palco de um acontecimento histórico. Se Milei não se conter como o esperado por Brasília, poderia até haver o rompimento total de relações entre os dois governos.

Extravagante 3
O governador Jorginho Mello, que será um dos um dos palestrantes do evento, foi orientado por assessores da Presidência da República a não reagir às inúmeras provocações (e ainda das que deve fazer), do presidente argentino. As últimas foram ditas terça-feira. Em rede social escreveu que o presidente brasileiro é “comunista e corrupto”, além de “o perfeito dinossauro idiota”.

Extravagante 4
Quem a tudo assiste e festeja é o anfitrião do evento, o jovem prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira (PL), que não esconde o desejo de governar SC algum dia. Aposta em alto movimento do comércio da cidade e dos setores de bares, restaurantes e hotéis. Se houver oportunidade, quer ser o guia de Milei em vista a um projeto social local.

Qualidade de vida
Todo dia sai um ranking de qualquer coisa neste país. O de ontem foi da qualidade de vida entre todas as capitais e Estados do Brasil, no chamado Índice de Progresso Social (IPS), que calcula o bem estar da população a partir de dados oficiais e de 52 indicadores. Entre as capitais, as melhores pontuações foram para Brasília, em 1º, seguida por Goiânia, Belo Horizonte, Florianópolis e Curitiba. Entre os Estados, o primeiro lugar no IPS é São Paulo, seguido por SC em segundo.

Marcada
É verdade o que dizem em São José quanto à ex-prefeita Adeliana Dal Pont. Parte do PL, seu partido, não gosta muito dela, novamente candidata a prefeita, por ter protagonizado uma atitude cidadã: em plena epidemia de covid-19, com centenas de mortes em seu município, quando prefeita, defendeu a vacinação, enquanto o então presidente fazia negacionismo.

Multa por porte
Enquanto os “supremos” e o Congresso Nacional se digladiam no assunto, o Legislativo catarinense se adianta. Na sessão de terça-feira, realizada em Criciúma foi aprovado projeto que institui a cobrança de multa administrativa de um salário mínimo pelo porte e uso de entorpecentes em ambientes públicos em SC. Da receita, 50% seriam aplicados nos Fundos Estadual para Melhoria da Segurança Pública, 25%, Antidrogas e 25% para o da Saúde.

Maria de Fátima
O ministro “supremo” Alexandre de Moraes manteve a prisão preventiva de Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, conhecida como “Fátima de Tubarão”, que responde à ação penal por envolvimento nos atos de 8 de janeiro. Ré em processo por cinco crimes, ela tinha sido presa no dia 27 de janeiro de 2023. Em outras ocasiões – em abril, outubro e dezembro do mesmo ano e em abril deste ano –, teve a prisão mantida também por decisão do ministro. Um dos crimes dela é raramente citado, talvez por pudicícia. Tem a ver com o que Fátima fez no luxuoso banheiro do “supremo” naquele memorável dia. Certamente, toda vez que Moraes entra lá deve vir à sua mente aquelas “imagens”.

Discriminação racial 1
Na passagem, ontem, do Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, o TRT-SC divulgou decisão recente para reforçar a responsabilidade dos empregadores no assunto. Em maio, uma empresa de Joinville foi condenada indenizar um trabalhador que, além de ofendido por racismo, foi suspenso após comunicar a conduta dos colegas para a superior.

Discriminação racial 2
Médico veterinário, utilizava computador compartilhado onde se deparou com mensagens de teor racista em relação a ele. Acionou a superior hierárquica e registrou boletim de ocorrência. E o que o empregador fez? Aplicou três penalidades: um dos envolvidos na conversa foi demitido sem justa causa, o outro recebeu uma advertência, e o veterinário ofendido foi suspenso por oito dias, com base em uma suposta “invasão de privacidade”.