Governo de Santa Catarina promete intensificar combate aos crimes raciais
Crimes raciais
O Governo de SC vai intensificar o combate aos crimes raciais e estuda ações para prevenção e também para garantia de punição para quem cometer esse tipo de delito. Entre as ações estão a capacitação de policiais. Outra: cursos de formação da Polícia Militar e Civil passarão a contar com uma disciplina específica para preparar as forças de segurança sobre a questão racial. Conforme o IBGE, 20,8 % da população de SC é negra, o que representa mais de 1,5 milhão de pessoas.
Caetano Veloso
O colunista Ancelmo Goes informa que depois de uma procura que vem desde o início do ano passado, foram localizadas e notificadas em SC, dia 23 passado, a viúva Roxane, e uma de suas filhas, Leilah Maria, do falecido filósofo Olavo de Carvalho, guru de Jair Bolsonaro, sobre indenização de R$ 3 milhões a ser paga para o cantor Caetano Veloso, por danos morais. As duas representam os bens deixados pelo pensador.
Última bolsonarista
Por ato do ministro “supremo” Alexandre de Moraes, foi liberada do presídio da Colmeia, em Brasília, sexta-feira, a catarinense Dirce Rogério, de 55 anos. Detalhe: era a única mulher ainda presa pelos ataques de 8 de janeiro. Terá que usar tornozeleira eletrônica e não pode sair de casa à noite.
Exclusão de SC 1
Dentre outras variantes, nem o fato de SC ter fronteira internacional com a Argentina conta para que tenha pelo menos um deputado ou senador entre os 36 congressistas brasileiros integrantes do Parlamento do Mercosul (Parlasul), para mandato nos próximos dois anos. A propósito, não há nenhum senador de SC, São Paulo, Paraná ou Rio Grande do Sul.
Exclusão de SC 2
O Parlamento do Mercosul tem sede em Montevidéu, no Uruguai, e funciona desde maio de 2007. Além dos 37 parlamentares brasileiros, tem 26 argentinos, 18 uruguaios e 18 paraguaios. Nos últimos anos, tem tratado como prioridade as negociações do acordo entre o Mercosul e a União Europeia. Toneladas de bananas se perdendo em caminhões na fronteira de Dionisio Cerqueira, em SC, porque, durante dias, as autoridades alfandegária tupiniquim e argentina não se acertam na burocracia, é um dos tantos exemplos de que é preciso, antes de tudo, se entender nesse diálogo de surdos que vige há décadas.
Abandono
A decisão do Supremo Tribunal Federal, de proibir a remoção forçada de pessoas em situação de rua, não poderia ser pior para os próprios. Quem vai querer ajuda-los se não querem um tratamento melhor do que o que recebem nas calçadas e marquises?
Doenças raras
Não há um levantamento oficial ainda, mas estima-se que haja cerca de 8 mil catarinenses portadores de doenças raras, tema de um seminário realizado em Florianópolis há dias, reunindo especialistas de diversas áreas. A Secretaria de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, diz que o atendimento a este segmento tem sido uma das prioridades da sua gestão, como a ampliação dos testes e dos exames para os recém-nascidos, que se chama triagem neonatal.
Denúncia
Corajosa, sobretudo, a denúncia, através de dossiê, do Sindicato da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon) contendo informações de obras em andamento sem incorporação imobiliária na região. Conforme o documento, cerca de 100 construções, somente em Florianópolis, estariam irregulares. Por trás estariam empresas oferecendo empreendimentos a preço de custo, mas sem atender as exigências legais, notadamente a incorporação imobiliária.
Morar na rua
Ver tanta gente morando na rua comove. Mas pouco se sabe do que se faz para minorar seu sofrimento. A Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família diz que 114 municípios desenvolvem trabalho de abordagem social, que é o processo de aproximação, escuta qualificada e construção de vínculo de confiança com tais pessoas e suas famílias. Mais: 19 municípios possuem casa de passagem. Outros três oferecem serviço de acolhimento em república.
Problema nacional
A apreensão, há dias, na Ilha de SC, num ferro velho, de mais de oito toneladas de fios de cobre furtados, foi citada em audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, onde se discutiu o assunto, que é um problema nacional por interromper o fornecimento de energia, comprometer os sinais de trânsito e as redes de telefonia.