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Governo de SC pretende vacinar 2,8 milhões de pessoas dos grupos prioritários em quatro fases

Plano estadual de vacinação foi divulgado nesta quarta-feira, 16

O Governo de Santa Catarina divulgou nesta quarta-feira, 16, o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19 e pretende vacinar 2,8 milhões de pessoas dos grupos prioritários em quatro fases. O trabalho de imunização da população catarinense ocorrerá em conformidade com o Governo Federal e os municípios. Ainda não há data prevista para a aplicação da vacina na população.

O governador Carlos Moisés acompanhou, em Brasília, o lançamento do Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde e garantiu que todos os esforços serão realizados para que a vacinação ocorra da maneira mais célere possível.

Segundo o cronograma do Governo do Estado, a vacinação dos grupos prioritários será realizada conforme orientação do Ministério da Saúde. A primeira fase irá imunizar os trabalhadores da saúde, idosos acima de 75 anos, pessoas com mais de 60 anos que moram em instituições de longa permanência e a população indígena. Na segunda fase, o foco serão as pessoas com idade entre 60 e 74 anos.

A terceira fase vacinará os que apresentam comorbidades (diabetes, doença renal, doença respiratória crônica, câncer, hipertensão, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos que receberam transplante de órgãos, anemia falciforme e obesidade grave). Por fim, na quarta fase, serão professores, profissionais da Segurança Pública, do sistema prisional e de salvamento. Somados, esses grupos representam 2,8 milhões de pessoas.

Moisés destaca que o restante da população será vacinada conforme os insumos forem sendo repassados pelo Governo Federal. Ele conta que Santa Catarina tem realizado um trabalho nas últimas semanas para garantir que não haja problemas por conta da sobreposição do calendário de vacinas já existentes, como influenza e H1N1.

O Plano Estadual de Vacinação tem 25 páginas e é resultado de semanas de preparação para que Santa Catarina possa ofertar a imunização contra o coronavírus em concomitância ao calendário de vacinas já existentes no estado, afirma o governo.

Caso seja necessário, o governo catarinense dispõe de R$ 300 milhões separados em caixa para compra de vacinas. Os valores seriam suficientes para adquirir cinco milhões de doses.

No plano, também consta o cálculo de insumos, como agulhas e seringas, que precisarão ser adquiridos para a realização da vacinação contra a Covid. Outro ponto que consta no documento são orientações sobre como a campanha deverá ser administrada pelos municípios.

Definição das vacinas

O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, lembra que é atribuição do Governo Federal definir quais vacinas serão utilizadas no enfrentamento à Covid-19. “O que cabe aos Estados é tornar isso operacional. O Governo Federal nos manda as vacinas e a partir daí nós trazemos esse recurso de saúde pública para a população. É isso que estamos fazendo”, diz o secretário.

O ministro Eduardo Pazuello salientou que a distribuição das vacinas depende do aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele lembrou que já há cerca de 300 milhões de doses negociadas e o Governo Federal reservará R$ 20 bilhões para a compra.

“Todos os Estados serão tratados de forma igualitária e todas as vacinas terão prioridade no SUS. Ter um Brasil imunizado é o nosso objetivo”, disse Pazuello.


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