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Governo do estado lança festival “Santa Catarina Canta” para cantores sertanejos; moradores de Joinville podem participar

Festival foi lançado nesta terça-feira

Governo do estado lança festival “Santa Catarina Canta” para cantores sertanejos; moradores de Joinville podem participar

Festival foi lançado nesta terça-feira

Bernardo Gonçalves | Revisão

O governador do estado Jorginho Mello lançou nesta terça-feira, 4, o primeiro Festival Estadual de música sertaneja: o Santa Catarina Canta. O objetivo da iniciativa é descobrir, impulsionar, dar visibilidade e oportunidades para novos talentos catarinenses, tendo como foco dessa primeira edição a música sertaneja.

Para a realização do festival, estão previstas etapas classificatórias, onde serão selecionados cantores para semifinais e depois os finalistas, em uma grande apresentação em Florianópolis. Na final, serão 18 talentos catarinenses revelados – 12 adultos e 6 crianças – que poderão cantar com o cantor Michel Teló.

O projeto será levado para todas as regiões de Santa Catarina, com eventos nas 21 cidades que sediam as Associações de Municípios Catarinenses. O Festival Sertanejo será realizado de junho a novembro deste ano.

Categorias

Serão duas categorias diferentes: Infantil, de 8 a 15 anos, e Adulto, para maiores de 16 anos. As inscrições para o concurso estão abertas e são feitas pelo site www.santacatarinacanta.com.br. Elas vão até o dia 20 de junho.

Também é possível acessar a inscrição pelo portal da FCC. Confira o regulamento clicando aqui.

Ao todo, serão 430 candidatos das 21 associações dos municípios do estado, que são elas: Xanxerê, Videira, Concórdia, Rio do Sul, São Miguel do Oeste, Maravilha, Araranguá, Itajaí, Joaçaba, São Lourenço do Oeste, Chapecó, Mafra, Campos Novos, Criciúma, Joinville, Curitibanos, Tubarão, Lages, Jaraguá do Sul, Blumenau e Grande Florianópolis.

Todos os selecionados participarão das etapas regionais, para definir os 111 participantes a avançarem para as semifinais. Essas etapas decisivas serão realizadas nas seis macroregiões do estado.

Serão selecionadas 18 pessoas para participar da grande final em Florianópolis no dia 10 de novembro. Os primeiros colocados do festival, irão receber um valor em dinheiro referente a sua colocação, que são eles:

1º colocado: R$ 20 mil
2º colocado: R$ 10 mil
3º colocado: R$ 5 mil

“Essa ideia do Festival é uma ideia antiga do governador Jorginho Mello e, há muito tempo, sempre que me encontrava tocava no assunto da falta de oportunidade que os artistas têm de mostrar o seu trabalho. Principalmente aquele artista que tá lá no pequeno município que muitas vezes não tem um teatro, não tem um espaço adequado para mostrar o seu talento e também longe da mídia, longe dos diversos meios de divulgar o seu talento. Então esse festival serve como uma forma de impulsionar e promover e dar oportunidades para o artista que tá lá no pequeno município. Então até por esse motivo foi dividido em 21 etapas”, explicou o diretor artístico do projeto, Jeferson Della Rocca.

A escolha do estilo sertanejo se deve por ser o gênero musical, segundo o governo do estado, o mais ouvido no Brasil, sendo um dos que mais revelaram artistas nos últimos anos. A proposta visa mobilizar tanto os menores como os maiores municípios de Santa Catarina, ao gerar oportunidades desde o Extremo Oeste até o Litoral e do Planalto ao extremo Sul do estado.

“Eu não tenho dúvida que Santa Catarina tem um pouco de alma sertaneja. É um estado com uma cultura diversificada e eu sempre pensei fazer algo para revelar talentos de Santa Catarina, pessoas dos mais diferentes rincões do estado com a oportunidade de poder se apresentar mostrar, surgir e emergir para o grande público. É um festival com muita qualidade, quando você coloca a Camerata junto, então você pode saber que é qualidade, é conteúdo, é certeza de sucesso”, comemorou o governador Jorginho Mello.

“O impacto é enorme, primeiro pela descoberta dos talentos, segundo pelo fomento. Santa Catarina ouve muito sertanejo, mas não produz tanto. Então essa é uma das tarefas do Estado, fomentar a produção cultural, e também envolve a economia criativa, a economia da cultura, uma vez que cada um desses eventos, que é feito de maneira regionalizada, vai promover nas suas regiões o investimento extraordinário na hotelaria, no transporte, em tudo aquilo que fica nos arredores dos eventos musicais”, finaliza o presidente da Federação Catarinense de Cultura ( FCC), Rafael Nogueira.

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