Grupo de dança que marcou história de Joinville prestigia festival

Grupo Dança de Rua do Brasil são os responsáveis pela apresentação de “Homens de Preto”, em 1998

Grupo de dança que marcou história de Joinville prestigia festival

Grupo Dança de Rua do Brasil são os responsáveis pela apresentação de “Homens de Preto”, em 1998

O ano era 1998 e uma apresentação no 16º Festival de Dança de Joinville, que estreava no palco do Centreventos, entrou para a história. Foi quando o Grupo Dança de Rua do Brasil, de Santos (SP), fundado pelo coreógrafo Marcelo Cirino, apresentou a coreografia “Homens de Preto”.

A criação de Cirino recebeu a nota máxima e se transformou em uma das principais marcas registradas do grupo, que arranca aplausos emocionados em vários eventos Brasil afora até hoje. Vinte e cinco anos depois, nesta quinta-feira, 27, Cirino voltou ao evento e à cidade que deu a largada para consagrar o Dança de Rua do Brasil e o street dance no país.

Além de prestigiar a programação da 40ª edição do festival, a vinda dos integrantes do grupo e do Projeto Social Dança de Rua da Secretaria de Cultura de Santos foi uma oportunidade de reverenciar os 50 anos da cultura hip-hop, com uma visita de alegres recordações ao Museu da Dança.

O espaço localizado na rua Vargeão, no bairro América, pertinho do Centreventos, mantém em exposição um dos trajes do icônico figurino de “Homens de Preto”.

Nilson Bastian/Festival de Dança de Joinville

Primeira apresentação

A primeira vez do Dança de Rua do Brasil no Festival de Dança de Joinville foi em 1993, ainda no Jazz. Os movimentos impactantes da dança de rua explodiram cinco anos depois com “Homens de Preto”, em 1998, coreografia inspirada no filme de mesmo nome. A partir daí, o grupo e o street dance passou a ganhar maior projeção e não parou de atrair a atenção.

Além de faturar a nota máxima em 1998, o grupo ganhou seis títulos consecutivos no Festival de Dança. Conquistou o status de hors concours e cinco placas na Calçada da Fama do Centreventos.

“Homens de Preto” ainda integrou a produção do filme “Xuxa Requebra”, em 2000, e foi exibida na abertura dos Jogos Pan-Americanos, no Rio, em 2007.

“A gente se consagrou no Festival de Dança de Joinville, quebrou um paradigma, surpreendeu a todos”, destacou Cirino. A cidade frequentemente faz parte do roteiro de viagens do Dança de Rua do Brasil, que costuma vir ao evento em datas emblemáticas.

A última apresentação de “Homens de Preto” em Joinville ocorreu na Noite de Gala do 30º Festival de Dança, em 2012. As demonstrações recíprocas de paixão irão continuar. “Vêm novidades por aí”, aguçou Cirino.


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