Isabel Lima/Arquivo O Município Joinville
Homem é condenado a prisão por emprestar arma em assassinato em Joinville
Ele cumprirá mais de seis anos em regime fechado
Um homem foi condenado a seis anos, quatro meses e 16 dias de prisão por organização criminosa nesta quarta-feira, 1º, em Joinville. Ele emprestou uma arma para homens assassinarem outro homem, identificado como Alexsandro da Silva.
Entenda o caso
Alexandro, com 30 anos na época, foi morto a tiros em casa. A vítima morava na Estrada Cubatãozinho, no bairro Cubatão.
O homicídio aconteceu por volta das 21h do dia 5 de abril de 2020. A vítima chegou a ser levada ao pronto atendimento por familiares, mas não resistiu aos ferimentos.
O acusado emprestou a arma de fogo .380 para dois homens que mataram Alexsandro. A facção criminosa, a qual ele faz parte, ordenou que ele emprestasse a arma para o crime. Além disso, ele tem seis condenações criminais e responde a outras ações penais.
Cinco dias após o crime, o acusado foi preso em flagrante com a arma de fogo com a numeração suprimida. Ele também estava com colete balístico, munições .40 e um rádio usado para escutar as comunicações da Polícia Militar. Além disso, ele estava sob o benefício de prisão domiciliar há menos de um mês.
Um exame de comparação balística foi realizada entre os projéteis e estojos utilizados no homicídio. Foi constatado que os disparos partiram da arma apreendida com o acusado.
Decisão da Justiça
O homem era acusado de homicídio qualificado e organização criminosa. Ele foi absolvido do crime de homicídio.
O acusado foi condenado apenas pelo crime de organização criminosa. Ele terá de cumprir a prisão em regime fechado devido ao seu histórico criminal. Não foi concedido direito dele recorrer em liberdade.
Além do cumprimento da reclusão, ele terá que pagar 19 dias multa. O valor do dia multa foi fixado em 1/30 do salário mínimo, atualmente o salário mínimo é de R$ 1.320, ou seja, o dia multa será de R$ 44. Ao todo, ele pagará R$ 836. Conforme a decisão da Justiça, o valor foi definido em razão da inexistência de informações seguras quanto às condições financeiras do agente.
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