Homem é preso por estelionato nesta segunda-feira, em Joinville
Polícia Civil de Joinville cumpriu mandado de prisão em parceria com Delegacia de Blumenau, que investiga o crime
Polícia Civil de Joinville cumpriu mandado de prisão em parceria com Delegacia de Blumenau, que investiga o crime
Um homem foi preso acusado de estelionato na manhã desta segunda-feira, 20, no bairro Jardim Paraíso. Ele faria parte de um grupo que aplica cheques falsos ou roubados em troca de mercadorias. A Polícia Civil de Joinville cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão em parceria com Blumenau, cidade responsável pelas investigações.
Os integrantes da quadrilha atuavam como agentes da empresa Casa Rocha Comércio e Transportes, de Blumenau, ou ainda como Comercial Geli LTDA e Cinder Comércio e Transportes. A maioria deles já tinha passagem por crimes de estelionato e associação criminosa.
“Eles se valiam da fragilidade do sistema bancário que demorava na constatação da fraude para receberem as mercadorias e em seguida ocultarem e revenderem as mercadorias em mercados e outros”, destacou o delegado Lucas Almeida, da 2ª Delegacia de Polícia de Blumenau.
O golpe ocorreu em diversas cidades catarinenses, inclusivo fora do estado. Quatro pessoas já foram presas. Operações referentes ao caso já foram realizadas em Blumenau, Timbó e Indaial, além de Joinville.
Segundo o delegado, existe a suspeita de que agentes bancários participaram dos golpes. Mas isso ainda está sob investigação da Polícia Civil. A estimativa dos policiais é que ao todo, a quadrilha possa ter lesado as vítimas a um prejuízo de cerca de R$ 9,5 milhões.
Após a abordagem, o acusado foi encaminhado para o Presídio de Joinville.
Após realizar a compra de mercadorias com as empresas, os estelionatários realizam depósitos de R$ 2 em dinheiro e depois vários cheques sem fundo ou inválidos para enxertar os comprovantes e fingir que todos eram feitos em dinheiro, na boca do caixa.
Em um dos golpes, agindo desta maneira, a empresa vitimada viu em seu extrato o valor de R$ 3.673.800,07 que inicialmente apareciam como bloqueados. Em seguida, recebiam dos criminosos comprovantes de depósitos na boca do caixa e por isso acreditavam no pagamento.
Após receberem as mercadorias, os criminosos sumiam com as cargas e as vítimas percebiam que os depósitos eram em cheques que estavam retornando.