Homem que abusou de filha, enteados e sobrinha é condenado a mais de 100 anos de prisão em São Francisco do Sul

O caso é considerado um dos mais graves já julgados na comarca em relação à violência sexual contra crianças

Homem que abusou de filha, enteados e sobrinha é condenado a mais de 100 anos de prisão em São Francisco do Sul

O caso é considerado um dos mais graves já julgados na comarca em relação à violência sexual contra crianças

Redação O Município Joinville

Um homem foi preso por abusar sexualmente de quatro crianças com as quais ele tinha convívio familiar em São Francisco do Sul. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou o agressor, que foi condenado a 118 anos e cinco meses de prisão em regime fechado.

O caso é considerado um dos mais graves já julgados na comarca em relação à violência sexual contra crianças. Entre as vítimas estão a filha do réu, enteados e a sobrinha, todos com idade entre três e seis anos quando os fatos aconteceram.

A denúncia da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do Sul informa que os crimes ocorreram de forma reiterada e sistemática, sempre em ambiente doméstico, entre 2013 e 2021.

De acordo com a ação penal, os abusos eram cometidos enquanto as mães das vítimas estavam ausentes. Entre os atos libidinosos praticados pelo réu, toques e manipulação de órgãos genitais e do ânus, além de outros.

O MPSC, em suas alegações finais, descreveu que os relatos foram confirmados por depoimentos das vítimas, familiares, educadores e laudos periciais, que apontam traumas psicológicos compatíveis com violência sexual.

Além da reclusão, ele foi condenado a pagar 18 dias-multa pela prática de múltiplos crimes de estupro de vulnerável e indução de criança a acesso a material pornográfico, delito previsto no artigo 241-D do Estatuto da Criança e do Adolescente.

A Promotora de Justiça Raíza Alves Rezende comentou que “o acusado se aproveitou da relação de confiança e da coabitação com as vítimas para cometer os crimes. A gravidade dos delitos não apenas violou a dignidade sexual das crianças, mas também causou danos emocionais profundos e duradouros, que se estendem até hoje”.

Segundo a promotora, o resultado desta ação penal, com essa condenação, demonstra o compromisso do Ministério Público no combate aos crimes sexuais contra crianças e adolescentes. Ela ainda reforça o aviso de atenção dentro de casa, pois os números mostram que a maioria dos agressores são familiares dessas vítimas. “A dificuldade de apuração, neste contexto, por conta de intimidações e ameaças, necessita de um olhar atento dos familiares, pois, quando houver qualquer denúncia nesse sentido, procurem ajuda”, menciona.


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