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Homem que matou mulher a tiros em Joinville tem liberdade provisória negada

Ele vai a júri popular em março

Homem que matou mulher a tiros em Joinville tem liberdade provisória negada

Ele vai a júri popular em março

Vítor Filomeno

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) negou o pedido de liberdade provisória do homem que matou Luana de Oliveira Pobenga, de 23 anos, a tiros em Joinville. A decisão foi assinada pelo juiz Márcio Schiefler Fontes, alegando a possibilidade do réu cometer novos crimes.
Além disso, o acusado vai a Júri Popular, marcado para o dia 21 de março de 2024, de acordo com despacho da juíza Regina Aparecida Soares Ferreira. Ele responde aos crimes descritos no artigo 121, § 2º, I e IV, do Código Penal, quando o homicídio é cometido mediante recompensa ou motivo torpe, e que dificulte a defesa da vítima

Relembre o caso

Na noite do dia 17 de dezembro de 2021, Luana foi morta a tiros enquanto conduzia uma motocicleta na rua Tuiuti, na Zona Norte de Joinville. Ela estava acompanhada de Valesca Micael Toledo, de 19 anos, que estava na garupa e foi ferida com um tiro no braço. Cinco meses depois, ela também foi morta a tiros e teve seu corpo incendiado pelo réu.

As duas trafegavam com a moto, quando uma outra motocicleta se aproximou e o condutor efetuou os disparos. Ele fugiu do local em sentido ao bairro Aventureiro. Após exames cadavéricos, foi constatado que Luana foi atingida por, aproximadamente, 14 tiros de um revólver .32 em regiões vitais.

Em depoimento, o delegado de Polícia, Eliéser José Bertinotti, afirmou que as investigações indicaram que Luana e Valesca tiveram um envolvimento com a facção Primeiro Comando da Capital (PCC), vendendo drogas em um condomínio. Tempos depois, elas decidiram sair e foram morar no bairro Costa e Silva, onde há integrantes do Primeiro Grupo Catarinense (PGC).

Segundo o delegado, as duas ficaram mal vistas por ambas as facções e conviviam com medo. Eliéser afirmou que chegaram ao nome do acusado, que teria cometido o assassinato por ter um caso com Valesca e que Luana descobriu. De acordo com a própria Valesca em depoimento, ela e Luana tinham um relacionamento amoroso há alguns anos.

Meses após o homicídio de Luana, aconteceu o feminicídio de Valesca, o que confirmou o relacionamento entre ela e o acusado dos crimes. Em interrogatório, o réu, que foi condenado a 14 anos de prisão por este crime, informou que a arma utilizada para atirar na companheira foi um revólver .32, o mesmo do primeiro assassinato.

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