Hospital atualiza estado de saúde de única sobrevivente de chacina em Joinville

Nesta quinta-feira, 18, completa uma semana do crime que chocou a cidade

Hospital atualiza estado de saúde de única sobrevivente de chacina em Joinville

Nesta quinta-feira, 18, completa uma semana do crime que chocou a cidade

Rafael Moreira

Nesta quarta-feira, 17, o Hospital Municipal São José divulgou uma atualização do estado de saúde de Rita de Cassia Pereira Araujo Silva, de 60 anos, a única sobrevivente da chacina que ocorreu em Joinville na madrugada do dia 11 de setembro, no bairro Saguaçu.

Rita era sogra de Ramzi Mousen Hamdar, de 49 anos, de origem libanesa, suspeito de ter matado a tiros a esposa, Ingrid Iolly Araujo Silva Berilo e os dois filhos, de 15 e 11 anos. Nesta quinta-feira, 18, completa uma semana do crime que chocou a cidade.

A sogra foi baleada e socorrida em estado grave. Após seis dias internada, a direção do Hospital São José informou que a vítima apresentou uma melhora do quadro clínico. Ela permanece internada, mas agora em estado estável.

Chacina em Joinville

família foi encontrada morta a tiros na madrugada desta quinta-feira. A Polícia Militar encontrou os corpos de uma mulher, dois filhos e do marido, que atirou nas vítimas e depois tirou a própria vida. Rita foi a única sobrevivente. O irmão do homem o encontrou morto dentro da casa. Logo que viu a cena, ele acionou a Polícia Militar.

No chão do corredor estava a esposa, de 40 anos, com diversas lesões causadas por tiros. Em um dos quartos, sobre a cama, estava uma criança de 11 anos. No último quarto, próximo à porta, estava a outra mulher, de 60 anos. Ela foi levada ao Hospital São José. Ao lado da mulher, estava um jovem de 15 anos, já sem vida.

De acordo com o delegado de Homicídios, Dirceu Silveira, Ramzi é natural do Líbano, mas morava em Joinville há mais de 20 anos. A Polícia Civil aguarda os laudos da Polícia Científica, que esteve no local, para dar prosseguimento ao caso.

O caso aconteceu na rua Graviola. Os policiais, juntamente com o Samu, encontraram nos quartos do segundo andar o marido, de 49 anos, sentado no chão já sem vida, com uma pistola calibre .380.

Segundo relatos de vizinhos e do irmão do marido, o crime aconteceu por volta das 3h. Os relatos são de que o casal enfrentava problemas conjugais e financeiros. Os vizinhos afirmam que, no momento do crime, ouviram mais de 20 tiros e diversos gritos da residência, acionando de imediato a Polícia Militar.

O delegado regional, Rafaello Ross, esclareceu que o autor do crime já tinha passagens pela polícia e havia sido denunciado por ameaça, invasão de propriedade, desobediência a decisão judicial, injúria, calúnia e difamação por outra família. Uma das linhas da investigação é que a família passava por uma crise financeira e que houve uma discussão entre o casal por volta das 3h, a qual, provavelmente, resultou na tragédia.

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