Hospital Dona Helena completa 105 anos nesta sexta-feira
Ele afirma que compromisso da instituição é se preparar para novas demandas do paciente
Ele afirma que compromisso da instituição é se preparar para novas demandas do paciente
O Hospital Dona Helena completa 105 anos de história nesta sexta-feira, 12, em Joinville. Nos últimos anos, o hospital vem ampliando seus serviços e fortalecendo a atuação em novas especialidades, sendo referência em diversas áreas.
Os investimentos nos setores são constantes segundo o diretor-geral José Tadeu Chechi. Um dos principais planos para a instituição é o processo para começar a realização de transplantes de medula óssea em Joinville.
“O processo já está bastante avançado, mas exige uma estrutura extremamente complexa. Tivemos autorização tanto no município quanto no Estado, e estamos na expectativa de uma visita para identificar possíveis ajustes que precisaremos fazer na estrutura”, revela o diretor-geral.
No ano passado, foi consolidado o Onco Center, um serviço de oncologia disponível no Centro Clínico. E, no contexto da pandemia da Covid-19, foram criados laboratórios de otorrinolaringologia, cabeça, pescoço e fisiatria, dedicados a tratar as sequelas do coronavírus.
Além disso, há uma expectativa pós-pandemia onde devem surgir necessidades que o hospital precisa estar preparado para atender. “Fizemos um investimento importante na fisioterapia, agora instalada em andar térreo, mais acessível”, comenta.
O planejamento é ampliar e investir em clínicas em algumas regiões da cidade, para dar maior capilaridade ao atendimento, aproximando o hospital do paciente. Na parte da psiquiatria, o Hospital Dona Helena investe em estruturas ainda mais preparadas e que beneficiam os pacientes. Por exemplo, a unidade de internação psiquiátrica está em fase final de instalação, com a estrutura praticamente pronta.
A pandemia de Covid-19 gerou inseguranças em toda a população e, segundo o diretor-geral do Dona Helena, no hospital não foi diferente. “Foi preciso adotar algumas medidas para não haver falta de pessoas, insumos, equipamentos”, relata José.
Para ele, a reação às consequências da pandemia foram rápidas e ajudaram a manter os insumos básicos, como máscaras e luvas, em níveis bons para o enfrentamento do vírus. “Administrar essas questões exigiu planejamento para atravessar da melhor forma estes 22 meses de pandemia”, comenta.
O aprendizado é constante durante uma pandemia de um vírus tão novo. Para o diretor-geral, cada dia exige um pensamento diferente porque as coisas se modificam com maior velocidade. Segundo ele, hospitais mais ágeis e que adaptam as mudanças com maior facilidade levam vantagem em relação aos mais lentos. “O hospital conseguiu superar adversidades porque tem velocidade na tomada de decisão”, completa José.
Em relação à Covid-19, mesmo com os avanços e redução de pacientes na área de emergência, a UTI-Covid permanece aberta. No entanto, há previsão de desmobilizar a área em breve.
O hospital também foi acreditado internacionalmente por uma das mais rigorosas certificadoras do mundo, a Joint Comission International (JCI). Sendo referência e destaque na qualidade de atendimento, com índice NPS de 70¨, e se consagrou como a “Instituição da Década” no Prêmio Excelência da Saúde 2020, do Grupo Mídia, pelo conjunto da história e relevância para a saúde brasileira.
Também é um dos quatro hospitais catarinenses que figuraram entre os 100 melhores do Brasil, de acordo com a pesquisa internacional “Words Best Hospitals 2021”, realizada pela revista norte-americana Newsweek.
A fundação aconteceu em 1916 pela pioneira Helena Trinks Lepper como ancionato e jardim de infância, logo se tornando hospital. A instituição centenária é, para o diretor-geral, um patrimônio de Joinville e de Santa Catarina.
O compromisso, hoje, é o de qualificar o hospital para um novo ciclo, os próximos 95 anos, para permitir que a estrutura continue focada na missão de proporcionar o melhor atendimento com a maior segurança possível.
Isso também ajudou a enfrentar a pandemia de uma maneira mais efetiva. As dificuldades teriam sido muito maiores se o hospital não tivesse iniciado, há cinco anos, o processo de reestruturação organizacional, segundo o diretor-geral. Para ele, Joinville é uma cidade com população em crescimento, o que gera mudanças e adaptações constantes.
“Cito os exemplos do Cartão Clube + Saúde Dona Helena, que oferece valores diferenciados para atendimento, além da ampliação das especialidades atendidas no Centro Clínico Dona Helena, como a psiquiatria e a oncologia, nas quais temos investido para que se tornem referência”, relata.
Ao longo dos 105 anos, o Hospital Dona Helena construiu uma marca sólida e sua missão atualmente é preparar uma instituição para um cenário cada vez mais competitivo, observando a área da saúde com cuidado. O objetivo é continuar mantendo a posição nos próximos cinco, dez ou 100 anos.
“O Dona Helena mantém essa tradição, de atender o paciente de modo diferenciado, como uma pessoa única. A humanização está por trás disso tudo”, finaliza.
Receba notícias direto no celular entrando nos grupos de O Município Joinville. Clique na opção preferida: