Hospital São José em Joinville atendeu 1,2 mil motociclistas acidentados no primeiro semestre de 2023

Vereadores discutiram soluções para reduzir acidentes

Hospital São José em Joinville atendeu 1,2 mil motociclistas acidentados no primeiro semestre de 2023

Vereadores discutiram soluções para reduzir acidentes

Redação O Município Joinville

A Comissão de Proteção Civil e Segurança Pública, da Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ), recebeu convidados para tratar de acidentes de trânsito envolvendo motociclistas nesta terça-feira, 22. No primeiro semestre deste ano, o pronto-socorro do Hospital São José atendeu 1.216 vítimas de acidentes com motos, segundo a prefeitura. No ano passado, foram 2.561 atendimentos do tipo.

Os números foram obtidos pelo vereador Pastor Ascendino Batista (PSD), que preside a comissão e sugeriu o debate. É dele também o projeto de lei que libera as faixas de ônibus para a circulação de motocicletas, motonetas e ciclomotores, o PL 68/2023.

O motoboy Evandro Araújo relatou ver acidentes todos os dias. Ele admitiu haver motociclistas imprudentes, mas chamou a atenção dos motoristas, que também cometem erros, como não manter a distância e o excesso de velocidade.

São 9,8 vítimas de acidentes de moto por dia em Joinville e região, afirmou o diretor-presidente do Hospital São José, Arnoldo Boege Junior. Segundo ele, trata-se de pessoas em idade produtiva, entre 18 e 45 anos, acarretando perdas à economia. Além disso, o alto número de atendimentos acaba atrasando as cirurgias eletivas — aquelas agendadas.

O gerente de operações da Secretaria de Proteção Civil (Seprot), Samuel Gomes, explicou que os motoristas de ônibus têm dificuldades de enxergar os motociclistas devido ao grande número de pontos-cegos dos veículos coletivos.

A frota de motocicletas de Joinville é de 62,6 mil, num universo de cerca de 400 mil veículos, informou o gerente de trânsito do Detrans, Alexandre de Maria.

Corredores de ônibus

Sobre o projeto que libera motos nos corredores de ônibus, Samuel Gomes, da Seprot, argumentou que motociclistas poderiam ser atropelados pelos carros, cujos motoristas teriam a visibilidade prejudicada ao dobrar à direita quando precisassem entrar nas faixas de ônibus para realizar a conversão à direita.

O gerente da Seprot disse ainda que os recém-criados bolsões de motos serão avaliados por um ano e, se considerados eficazes, poderão ser expandidos. A implantação dos bolsões é resultado de um projeto de lei de Batista.

“Quanto mais trânsito colocarmos no corredor de ônibus, aí não tem porque ter o corredor”, argumentou o vereador Claudio Aragão (MDB). “O corredor é feito para incentivar o transporte coletivo”, completou.

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