Igreja de Joinville suspende atividades após confusão com pastor que confessou traição
Anuncio foi feito nesta quarta-feira
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Após confusão no último fim de semana em culto, com pastor confessando infidelidade e homem preso, a Igreja Imagem e Semelhança, com sede em Joinville, anunciou nesta quarta-feira, 2, a suspensão temporária de suas atividades.
“Gostaríamos de comunicar que, devido à situação interna que causou confusão dentro de nossa comunidade, decidimos pausar temporariamente nossas atividades para focar em nos curar e reencontrar o caminho, na busca de soluções sábias e equilibradas”, diz trecho da nota.
Na noite de domingo, 29, um culto na Igreja Imagem e Semelhança, em Joinville, foi interrompido por uma confusão após o pastor Ailton da Silva Novaes tentar abordar, diante dos fiéis, acusações de traição. A situação gerou tumulto, e a Polícia Militar precisou ser acionada para controlar a situação no local.
A intenção era admitir um caso extraconjugal que cometeu contra sua esposa, Cintia Carla Silva Novaes, com quem está casado há 23 anos, segundo Ailton. A tentativa de confissão, no entanto, foi interrompida e acabou provocando um tumulto entre os fiéis.
Segundo o delegado Rafaello Ross, a partir da ocorrência no culto, a Polícia Civil identificou um boletim de ocorrência registrado pelo pastor da igreja, Ailton da Silva Novaes, na sexta-feira, 27, dois dias antes da confusão. No documento, o pastor relatou que estava sendo difamado nas redes sociais.
De acordo com o delegado, as publicações apontam que Ailton teria comprado um veículo para uma suposta amante com recursos desviados da igreja. “O pessoal comenta isso, mas até o momento são apenas rumores que circulam nas redes sociais”, afirmou.
Ross explicou que, caso a investigação comprove o uso de dinheiro da igreja para fins pessoais, o pastor pode responder por estelionato contra os fiéis. Segundo ele, isso configuraria o uso de um meio fraudulento para angariar recursos e aplicá-los fora da destinação prevista. “Aí pode ser que seja enquadrado como crime patrimonial. Seria, em princípio, talvez um crime de estelionato”, comentou.
Gostaríamos de comunicar que, devido à situação interna que causou confusão dentro de nossa comunidade, decidimos pausar temporariamente nossas atividades para focar em nos curar e reencontrar o caminho, na busca de soluções sábias e equilibradas.
Estamos tratando a situação com a seriedade e o respeito que ela merece, sempre guiados pelos princípios cristãos de amor, perdão e unidade. Acreditamos que, com fé e comprometimento, sairemos deste momento ainda mais fortes, unidos e preparados para seguir com o propósito que Deus nos confiou.
Agradecemos a compreensão, as orações e o apoio de todos. Em breve, estaremos de volta — mais fortalecidos e firmes na missão.
Casarão Neitzel é preservado pela mesma família há mais de 100 anos na Estrada Quiriri, em Joinville: