Integrantes de grupo de resgate de Joinville recebem medalha de honra após ação em enchente na Grande Florianópolis

Ao todo foram cinco integrantes do GRM de Joinville que participaram de ação em São João Batista

Integrantes de grupo de resgate de Joinville recebem medalha de honra após ação em enchente na Grande Florianópolis

Ao todo foram cinco integrantes do GRM de Joinville que participaram de ação em São João Batista

Bernardo Gonçalves

Cinco integrantes do Grupo de Resgate em Montanha (GRM) de Joinville foram premiados com uma medalha de honra da Defesa Civil de Santa Catarina após operação na cidade de São João Batista, na Grande Florianópolis, em dezembro do ano passado.

Em virtude de fortes chuvas, que causou uma enchente, o município ficou sem comunicação entre as equipes de resgate. Desta forma, sete integrantes do grupo – cinco de Joinville e dois de Garuva – foram mobilizados para a cidade para levar equipamentos de rádio comunicação.

Integrantes do GRM de Joinville durante ação em São João Batista. | Foto: GRM Joinville/Divulgação

Um dos integrantes foi o radioamador e socorrista Claudemir Martins, que ficou responsável por liderar a equipe.

De acordo com ele, o objetivo era instalar uma antena repetidora em um ponto mais avançado de uma montanha. Ele conta que isto foi realizado com o apoio de uma aeronave.

“Ficamos três dias no apoio das equipes de resgate em campo, dando o suporte necessário na radiocomunicação de maneira eficiente para que as pessoas fossem socorridas e pudéssemos levar comida e água para as comunidades”, relembra.

Martins dedica a medalha de honra recebida para a esposa e filho, além dos colegas do GRM.

“Eles (esposa e filho) sempre entendem o motivo de deixar eles em casa, para poder dar atenção a pessoas e vítimas que estão em situação muito ruim. Também aos amigos e colegas do GRM que doam parte do tempo para se dedicarem de maneira voluntária em salvar vidas.”

Claudemir (à esq.) com a medalha recebida pelo Prefeito de São João Batista, Pedro Alfredo Ramos. | Foto: Claudemir Martins/Arquivo Pessoal

Ele também deixa um recado para pessoas que ainda não voluntarias, mas possuem a vontade de ser.

“Ser voluntário é se despir do ego, vontade própria e colocar a armadilha da boa vontade, benevolência e amor nas pessoas que estão em condições desfavoráveis e que precisam ao menos de um olhar de carinho e atenção”, finaliza.

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