Vitor Forcellini/JEC
Faltou gramado e futebol na partida entre JEC e Rio Branco em Paranaguá
Na tarde deste domingo, 4, o Joinville enfrentou o Rio Branco em Paranaguá e empatou em 0 a 0 num gramado inexistente do Estádio Nelson Medrado Dias. É impossível fazer uma análise do jogo sem levar em consideração as condições do campo. Vimos uma partida recheada de ligações diretas, bolas aéreas e muita entrega física […]
É impossível fazer uma análise do jogo sem levar em consideração as condições do campo. Vimos uma partida recheada de ligações diretas, bolas aéreas e muita entrega física dos jogadores. Dentro das circunstâncias, o resultado foi bom pro JEC, que permanece na segunda posição, soma nove pontos no total e mantém a invencibilidade na Série D do Campeonato Brasileiro.
O treinador Leandro Zago ficou satisfeito com o resultado e com a postura dos jogadores que, segundo ele, cumpriram o que foi planejado para o duelo.
No entanto, alguns pontos precisam ser analisados por ele e pela comissão técnica para que nos próximos jogos em que o clube se deparar com gramados com condições semelhantes, o time encontre formas de vencer a partida.
Não é de bom tom um time entrar em campo e abdicar de vencer o jogo mesmo que o gramado não permita propor uma ideia em que o time está acostumado. O tricolor teve uma semana para analisar o adversário, ver os outros jogos no mesmo estádio e encontrar ferramentas e repertório para que conseguisse ser superior.
O treinador morreu de novo com substituições para fazer, mesmo que os atletas estavam demonstrando um relevante cansaço físico provocado pela má condição do gramado. Zago precisa ser mais rápido para mexer na equipe e isso não está acontecendo.
O treinador ficou com medo de perder para o Rio Branco e o resultado ficou melhor do que o desempenho. Um time como o Joinville não pode, mesmo nessas circunstâncias, ter tanta precaução. É necessário encontrar outras formas de passar por cima desses problemas, pois mais à frente pode encontrar o mesmo tipo de gramado e poderá não ter margem para cometer os mesmos erros de ontem. Um sinal de alerta ao trabalho do treinador que vem involuindo.