Israel Antunes

Israel Antunes, cronista esportivo, traz a visão crítica a partir do que acontece nos campos, quadras, piscinas e onde mais tiver suor joinvilense atrás de conquistas.

Gracias, Maradona

Israel Antunes

Israel Antunes, cronista esportivo, traz a visão crítica a partir do que acontece nos campos, quadras, piscinas e onde mais tiver suor joinvilense atrás de conquistas.

Gracias, Maradona

Israel Antunes

A notícia da morte de Diego Armando Maradona Franco, ou simplesmente Maradona,  emocionou o mundo do esporte. Diego, argentino, nascido em Lanús, uma cidade ao sul de Buenos Aires, teve ao longo dos seus 60 anos uma trajetória singular. Dentro de campo com a bola um Deus, fora dele e sem a bola um ser humano. Foi a síntese utilizada por Falcão para definir “Dieguito”. 

Complexo entender o tamanho do ídolo argentino. O mundo do futebol hoje está em luto. Em alguns lugares em que Diego jogou e foi treinador as homenagens estão acontecendo e por enquanto é impossível dimensionar o tamanho dessa perda. O Napoli, clube Italiano onde Maradona atuou por mais de seis anos, dará o nome de Diego ao estádio San Paolo. Pelo clube atuou por mais de 250 vezes e conquistou o inédito  “scudetto”, título do Campeonato Italiano. 

Existe uma mobilização argentina para o fãs de Diego prestarem uma última homenagem ao maior atleta argentino – além do velório na Casa Rosada, sede da presidência – e para muitos o maior jogador de futebol da história. Uma mobilização para irem ao obelisco de Buenos Aires, monumento histórico erguido na Praça da República. 

Vamos ter a oportunidade nos próximos dias, de entender de uma melhor forma, o que significava Maradona para o povo argentino. A idolatria desse homem para seus povo, é algo que ultrapassa a linha do gramado e o calor da arquibancada. Ele foi único, foi diferente, foi um ser humano em sua essência. 

A torcida “xeneize” como é chamada a torcida do Boca Juniors, demonstrou esse amor no dia 7 de março de 2020, última rodada do Campeonato Argentino. Uma recepção calorosa a Diego, então treinador do Gimnasia La Plata. Ao subir ao gramado do estádio “La bombonera”, a torcida explodiu em emoção e Diego se abaixou para tocar a grama, desse estádio mítico em que atuou por tantas vezes com a camisa do Boca. 

A hinchada de Boca cantava em alto bom som as seguintes frases: “Oh Oh Oh Oh, Hay que Alentar a Marado! ! ! Oh Oh Oh Oh, Hay que Alentar a Marado! ! ! Hay que alentarlo hasta la muerte, Por que yo al Diego lo quiero, Por que yo soy un bostero lo llevo en el corazon

 Enquanto isso Maradona se emocionava com o carinho da torcida. E hoje não só a torcida do Boca canta, mas sim todo um povo que ama Diego Armando Maradona, um ser humano que provou hoje ser de carne e osso, mas que é imortal para o futebol. Gracias, Maradona!


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