Lucas Colombo/ECPróspera
JEC é um time que luta até o fim e foi premiado por isso na estreia do Catarinense
O Joinville se superou e conseguiu no apagar das luzes fazer o gol da vitória contra o Próspera em Tubarão na estreia do Campeonato Catarinense. Um resultado muito bom e que aumenta a confiança do time. Começar o catarinense com os três pontos foi um grande resultado dada as circunstâncias da semana do clube. Na […]
O Joinville se superou e conseguiu no apagar das luzes fazer o gol da vitória contra o Próspera em Tubarão na estreia do Campeonato Catarinense. Um resultado muito bom e que aumenta a confiança do time. Começar o catarinense com os três pontos foi um grande resultado dada as circunstâncias da semana do clube.
Na véspera do jogo o treinador perdeu vários jogadores e teve dificuldades para a montagem da equipe. O zagueiro Jaques perdeu o pai e teve a liberação do clube para acompanhar o funeral. O zagueiro Yago e o volante Zé Antônio estavam fora por lesão; Edson Ratinho e Alex Nagib sentiram sintomas de Covid-19 e não jogaram, como também Luquinhas e Davi Lopes que testaram positivo. Ao todo sete desfalques.
Eutrópio teve que montar um quebra-cabeça para colocar em campo um time equilibrado. E as escolhas foram bem feitas. André assumiu a lateral e mostrou evolução, Lucas Góes começou jogando e fez uma grande partida, Diego e Packer juntos foram bem e podem, sim, jogar mais vezes desde o começo.
Mas o grande trunfo do time estava no banco, Thiago Santos fez sua estreia entrando ao longo da partida no lugar do Alisson Mira e foi muito bem. A sua entrada deu outra cara ao sistema ofensivo do time, que logo emendou diversas oportunidades. O gol veio apenas no fim da partida, o atacante recebeu excelente passe de Gustavo Ermel e apenas deslocou o goleiro.
Questionado pela coluna na coletiva, Eutrópio afirmou que Thiago Santos e Alisson Mira podem jogar juntos. O que é muito importante, pois o clube ainda vai sofrer com a ausência dos jogadores contaminados.
Após essa vitória na estreia a sensação que ficou é de um time organizado e que o treinador possui um grupo. Não existe mais aquela dependência de um ou dois jogadores. Méritos da direção e da comissão técnica. Porém o mérito maior está dentro das quatro linhas. Os jogadores estão honrando a camisa do JEC. Há tempo que não tínhamos quem lutava até o fim pela vitória. Sofremos muito por alguns anos a falta de garra dentro de campo e esses atletas estão mostrando força e vontade no gramado verde. O começo é promissor.
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