Israel Antunes

Israel Antunes, cronista esportivo, traz a visão crítica a partir do que acontece nos campos, quadras, piscinas e onde mais tiver suor joinvilense atrás de conquistas.

JEC x Criciúma: um clássico que ficará para a história

Israel Antunes

Israel Antunes, cronista esportivo, traz a visão crítica a partir do que acontece nos campos, quadras, piscinas e onde mais tiver suor joinvilense atrás de conquistas.

JEC x Criciúma: um clássico que ficará para a história

Israel Antunes

Domingo, 28, é dia de clássico em Joinville. JEC e Criciúma entram em campo às 19 horas para travar o duelo 192 entre as equipes. O clássico norte-sul coloca frente a frente os maiores vencedores a nível nacional do futebol catarinense. Para os saudosistas seria um dia mágico. De chegar na Arena com três horas de antecedência para o jogo, encontrar os amigos, beber uma gelada, um refri, uma água, até aquelas substâncias duvidosas. Seria dia de recepcionar o ônibus da equipe, ligar o hino do JEC no carro, enfim, seria um dia de clássico. Um tradicional JEC e Criciúma.

No entanto vivemos uma pandemia e ela nos faz refletir tudo que está a nossa volta e aquilo que representa a prática do futebol neste momento em que o número de mortes cresce a cada dia. Só no Brasil morreram mais de 3.600 pessoas na última sexta-feira, 26. É muito triste conviver com medo de contrair o vírus, de se preocupar com pais, irmãos, filhos, esposas, maridos, avós, amigos, colegas de trabalho, que estão na iminência de se infectar com a Covid-19 e não ter a possibilidade de ter um tratamento na rede de saúde. Primeiro por não ter mais leito de UTI ou de ver os PAs virados em hospitais de campanha.

É muito triste o momento em que vivemos como sociedade, sendo que o futebol está inserido neste contexto e ele está acontecendo na porta das nossas casas.

Enfim, a bola vai rolar e não podemos fazer nada contra para que não aconteça, apenas torcer para que seja uma grande partida de futebol. Do tamanho de Joinville e de Criciúma, das grandeza dos campeões das Séries B e C, do Campeão da Copa do Brasil de 1991, do único octacampeão, de Nardela e companhia.

Amanhã quando soar o apito do árbitro na Arena teremos mais 90 minutos que ficarão para história desse jogo, infelizmente daqui 20 anos lembraremos do clássico da pandemia, sem público, sem rivalidade na arquibancada, sem a recepção ao time, sem você torcedor, ali na arquibancada, sem você torcedor, que é o principal responsável pela bola rolar.

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