JEC/Divulgação
Joinville ficou devendo em Itajaí
Não passou de um empate em 0 a 0 o duelo entre Marcílio e Joinville, sábado, 26, em Itajaí. Quem acompanhou a partida viu um time atuar em dois tempos bem distintos. A equipe que teve as melhores oportunidades e um controle da situação no primeiro, e uma equipe que sofreu pressão do adversário no […]
Não passou de um empate em 0 a 0 o duelo entre Marcílio e Joinville, sábado, 26, em Itajaí. Quem acompanhou a partida viu um time atuar em dois tempos bem distintos. A equipe que teve as melhores oportunidades e um controle da situação no primeiro, e uma equipe que sofreu pressão do adversário no segundo. Esta falta de equilíbrio entre uma etapa e outra custou ao tricolor a oportunidade de trazer os três pontos do litoral.
A escalação inicial foi exatamente a que trouxemos na coluna antes do jogo. E o Joinville se portou bem dentro da partida e na estratégia proposta pelo treinador no primeiro tempo. Porém algumas peças deixaram a desejar e não foram bem. Edson Ratinho não teve o mesmo rendimento da primeira partida contra o Novorizontino, na Arena. Não apareceu pro jogo e, quando acionado, não conseguiu fazer boas escolhas. Esse rendimento do atleta pode custar a sequência na equipe titular, já que está jogando fora da sua posição de origem, que é a lateral direita.
Quem também não fez uma boa primeira etapa, e acabou sendo substituído no intervalo, foi Gustavinho. O jogador teve algumas oportunidades em jogadas de velocidade, mas faltou qualidade nas tomadas de decisão, o que acabou custando a sua permanência na partida. O atleta aparenta precisar de mais preparo físico e ritmo de jogo. Na próxima partida, quinta feira, 1º ,na Arena, contra o São Luís de Ijuí, Kaynan deve tomar a vaga no time titular no lugar de Gustavinho.
Já no segundo tempo, o Joinville foi todo mal do meio pra frente. Ficou pouco com a bola, a transição de ataque e defesa ficou prejudicada devido a forte marcação do adversário na saída de bola e um desgaste físico dos meias de criação, principalmente de Diego. O atleta que mais se movimentou e buscou o jogo pelo lado Tricolor acabou cansando rápido. O lado positivo do JEC foi, com certeza, o goleiro Dalberson, que fez grandes defesas, salvando o Joinville e confirmando o empate fora de casa.
No próximo duelo, Fabinho Santos vai ter que mexer na equipe, alguns jogadores saíram sentindo dores musculares e viraram dúvidas. É o caso do volante Braga e do zagueiro Jaques. Mas a principal mudança que o treinador vai ter que promover é no lado direito ofensivo. Ele não pode continuar com Edson Ratinho jogando na segunda linha do meio campo. Embora o titular da posição, Luquinhas, está lesionado, ele precisa utilizar outras peças do elenco que possuem características mais parecidas com a posição. Para o JEC vencer a próxima partida o time precisa ter um equilíbrio maior e não oscilar tanto tecnicamente durante o jogo.