Israel Antunes

Israel Antunes, cronista esportivo, traz a visão crítica a partir do que acontece nos campos, quadras, piscinas e onde mais tiver suor joinvilense atrás de conquistas.

O Campeonato Catarinense está manchado e a culpa é da FCF

Israel Antunes

Israel Antunes, cronista esportivo, traz a visão crítica a partir do que acontece nos campos, quadras, piscinas e onde mais tiver suor joinvilense atrás de conquistas.

O Campeonato Catarinense está manchado e a culpa é da FCF

Israel Antunes

O que a Federação Catarinense de Futebol (FCF) está fazendo com o Campeonato Catarinense é uma vergonha para o futebol estadual. Atitudes totalmente inapropriadas para o momento. Não apenas o Joinville está sendo prejudicado, mas o foco aqui é o Tricolor. Por isso gostaria de utilizar o espaço e expor a minha opinião e representar muitos profissionais que fazem coro a essa indignação

Importante contextualizar o momento. O JEC teve a confirmação de 22 atletas positivados com Covid-19 no último dia 27. O clube tem a política de não informar quais profissionais testaram positivo. Mas a coluna apurou alguns nomes e constatou a reinfecção de alguns profissionais. Pois bem, em alguns jogadores os sintomas foram mais fortes, em profissionais da comissão técnica os sintomas causaram mais problemas. Problemas que forçaram o clube a realizar exames adicionais ao do Covid-19, como por exemplo tomografia do pulmão e eletrocardiograma, para saber quais sequelas ficaram nos atletas e se eles poderiam voltar à rotina normal de atividades no CT. 

Exposto isso, o Tricolor não vai poder contar com dez jogadores para o duelo desta quinta-feira, 11, contra o Marcílio Dias, em Brusque. Lembrando que o jogo é atrasado da segunda rodada. Partida essa que estava marcada para a Arena Joinville, mas o decreto da prefeitura na última segunda-feira, 8, proibiu a realização da partida no município.

A FCF tomou conhecimento do decreto e automaticamente informou ao clube que ele deveria se deslocar para Brusque, no estádio Augusto Bauer, para jogar como mandante contra o marinheiro. Sabendo que dois dias depois, o Tricolor volta à cidade para enfrentar, daí como visitante, o Metropolitano. 

São dois jogos num intervalo de apenas 48 horas com profissionais que não estão 100% para exercerem suas atividades profissionais. Isso em meio a uma pandemia que mata mais de duas mil pessoas por dia num país que tem no futebol a sua maior paixão e que não respeita o seu maior produto, matando a paixão dos torcedores. Não existe torcedor realista que pare para assistir uma partida de futebol nestas circunstâncias e que não  entenda que isso é um dos maiores absurdos da história do futebol de Santa Catarina.

O estado possui apenas quatro cidades liberadas por suas respectivas prefeituras para as realizações de partidas de futebol profissional. São 10 sedes e apenas quatro estão liberadas e mesmo assim a FCF empurra goela abaixo um campeonato falido e cada vez mais desorganizado. Uma vergonha para o futebol catarinense ter em sua maior entidade pessoas tão despreparadas.


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