“Jardim de Mel”: CEI tem projeto com mais de 20 mil abelhas sem ferrão em Joinville
Projeto iniciou em 2019 após as dúvidas dos estudantes sobre as abelhas
Aprender sobre educação ambiental brincando, esse é o lema do CEI Felícia Cardoso Vieira, localizado no bairro Costa e Silva, em Joinville. O espaço tem seu próprio meliponário com aproximadamente 22 mil abelhas sem ferrão no jardim da instituição.
São seis espécies de abelhas sem ferrão (Mandaçaia; Jataí; Mirim-Guaçu; Mirim- Droryana; Mirim Nigriceps e Guaraipo), com 14 colmeias espalhadas pela estrutura. O projeto foi iniciado em 2019 quando os alunos estavam no jardim e encontraram duas abelhas mortas.
“É comum que as crianças venham com lupas para o jardim e perguntem sobre todos os animais e insetos que encontram no caminho. Com as abelhas não foi diferente”, relata Ana Cláudia Vieira, coordenadora do CEI.
Os alunos começaram a questionar sobre os hábitos, as espécies e as características dos insetos. As professoras responsáveis resolveram realizar uma pesquisa aprofundada sobre o tema, até descobrirem as abelhas nativas sem ferrão.
“Também descobrimos a existência da Associação dos Meliponicultores que nos ajudou na implantação do projeto”, relata a diretora do CEI, Solange Carraro. O meliponário iniciou com três colmeias, com duas espécies de abelhas.
Para auxiliar as professoras, os integrantes da AME Joinville realizaram doações e ajudaram a capacitar as professoras. O manejo é realizado pela instituição, com o auxílio de um filiado da associação semanalmente.
O meliponário ainda não foi inaugurado oficialmente. Segundo a diretora, o espaço receberá mais mesas, para que os alunos possam realizar outras tarefas artísticas e lavabos para o final das atividades.
Jardim de Mel
Para as crianças, o jardim é o espaço mais divertido, principalmente com todas as opções de brincadeiras que existem. Os estudantes do 2º período, Sophia, Laura e Erick estavam entre os alunos que se encheram de dúvidas sobre as abelhas após vê-las pela primeira vez.
“A gente achou uma abelha morta no chão e a gente ficou preocupado. Depois a professora explicou para a gente sobre elas”, relatou Erick. O amor pelas abelhas chegou até ao avô do estudante, que adquiriu uma colmeia para a sua casa.
Os alunos sabem explicar todos os estágios das abelhas e qual é a fase mais perigosa para elas. “É quando elas vão pra fora da casa e ficam aqui fora com a gente e é perigoso”, lembrou Laura.
As crianças, inclusive os bebês, realizam atividades no jardim que incentivam ações em prol do meio ambiente. “Este trabalho com as crianças é muito importante. Elas demonstram o maior cuidado e atenção com as abelhas e com as plantas que temos aqui. Além disso, estimulam o plantio em casa”, afirma a diretora Solange.
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