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Joinville confirma uma morte por gripe Influenza nesta quinta-feira

Uma adolescente de 12 anos, moradora de Brusque, também faleceu vítima da doença

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) registrou uma morte por gripe em Joinville. A vítima é uma mulher de 96 anos, moradora do município e que estava com influenza, tipo A. A morte de uma adolescente de 12 anos também foi confirmada. Ela era moradora de Brusque e foi confirmada para influenza A H3.

Até o mês de dezembro de 2021 foram registrados 55 casos de influenza no Estado, sendo: um de influenza A (H1N1) pdm09, dois casos de influenza B, 47 casos de influenza H3 e 5 casos de influenza A (não subtipado ou inconclusivo).

Em Santa Catarina, a vigilância do vírus influenza ocorre através das coletas realizadas semanalmente nas Unidades Sentinelas para Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), além da análise de todos os casos de SRAG internados em UTI e óbitos.

A Dive explica que nem todos os casos suspeitos realizam a coleta de amostras. Por isso, o órgão lembra da necessidade de os serviços de saúde considerarem o vírus influenza como agente em casos de SG e SRAG, principalmente na população de maior risco, como crianças, idosos e portadores de comorbidades.

Na avaliação do diretor da Dive-SC, João Augusto Brancher Fuck, embora os resultados sobre a proteína da superfície neuraminidase (N) ainda não tenham sido divulgados, é provável que o vírus circulante no Estado seja o H3N2, considerando as informações sobre a doença nos outros estados do país.

“A prevenção é uma das formas da população ficar protegida. A ventilação natural dos ambientes é uma das principais medidas de prevenção da gripe e de diversas outras doenças de transmissão respiratória, como Covid-19, resfriado, meningite, entre outras”.

O diretor completa que a chamada Etiqueta da Tosse é fundamental para a prevenção. Isso porque as gotículas infecciosas expelidas em tosses ou espirros podem alcançar até 1,5 metro de distância, atingindo pessoas e toda a região próxima.

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Vacinação

A aplicação da vacina está disponível para toda a população a partir dos 6 meses de idade, além dos grupos elencados como prioritários. Assim, a Dive-SC já encaminhou ofício para reforçar que as Secretarias de Saúde utilizem as doses que ainda estejam disponíveis nos estoques. A cobertura vacinal alcançada no estado foi de 67,5%.

Tratamento

O início do tratamento não exige confirmação diagnóstica laboratorial, ficando a critério médico. Destaca-se a importância da prescrição do fosfato de oseltamivir para todos os casos de SG que tenham condições e fatores de risco para complicações, independentemente da situação vacinal, mesmo em atendimento ambulatorial. O medicamento está disponível em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS), em todos os municípios catarinenses.

Influenza

O vírus influenza é uma doença infecciosa febril aguda com maior risco de complicações em alguns grupos vulneráveis. A doença pode evoluir para formas mais graves, como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e até óbito.

“Espaços fechados retêm umidade e calor, fazendo com que vários micro-organismos de transmissão respiratória permaneçam viáveis por mais tempo no ambiente e, com a aglomeração de pessoas, favorecem a transmissão dos mesmos”, explica o médico infectologista Fábio Gaudenzi.

“É importante, ainda, que objetos de uso pessoal não sejam compartilhados e que as mãos sejam lavadas várias vezes ao dia, com água e sabão, ou higienizadas com álcool gel, pois as superfícies tocadas podem estar contaminadas”, acrescenta.


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