Joinville é a cidade catarinense com maior número de transações por Pix; veja dados
Município já utilizou a ferramenta 12,4 milhões de vezes
Município já utilizou a ferramenta 12,4 milhões de vezes
Em funcionamento desde novembro de 2020, o Pix tem se tornado cada vez mais popular em Joinville. São mais de 12,4 milhões de transações desde então, sendo a cidade catarinense que mais utiliza a ferramenta. Os dados são do Banco Central, disponibilizados no sistema de buscas de pedidos de informação do governo federal.
Mais da metade da população joinvilense utiliza o Pix. São 325.566 usuários físicos e 36.534 jurídicos. De novembro a julho deste ano, já foram movimentados mais de R$ 13 bilhões pelo Pix, entre transferências e pagamentos.
Para Jani Floriano, professora de Economia e coordenadora do projeto de Finanças Pessoais da Univille, o modelo de transação vem sendo muito bem aderido por trazer facilidades ao usuário. O valor é transferido em segundos e poder ser feito a qualquer momento, inclusive aos fins de semana, diferente do formato antigo. Este, limitava valores, precisa ser feito pelo caixa eletrônico, cobrava taxas e, ainda, demorava para ser depositado em conta.
“Para o usuário a importância [do Pix] é essa: a rapidez, comodidade. Também a questão de segurança, você tem uma chave e consegue fazer mais rapidamente [a transferência]”.
Jani explica que a modalidade facilitou, também, para os bancos. Isso porque o novo processo acaba reduzindo custos como, por exemplo, a impressão de cédulas e manutenção de caixas eletrônicos.
“Tem a redução da quantidade de uso da moeda, a cédula física, e isso também acaba barateando para o governo, porque precisa imprimir menos [dinheiro em espécie] para repor”, afirma.
O Pix tem sido utilizado também em compras, ou seja, em transferências entre cliente e empreendedor. A economista afirma que isto tem sido positivo, principalmente, para os pequenos negócios, que deixam de depender da máquina de cartão, por exemplo. “Pros clientes também fica mais barato porque deixam de pagar tarifa e para o empreendedor, a taxa do uso da maquininha”, cita.
Segundo Jani, o novo formato de transação tem colaborado com a movimentação da economia. “Quanto mais rápido e fácil os meios de pagamento, maior a velocidade de circulação de moedas, do financeiro. Movimenta mais economia e mais consumo.”
Apesar de trazer inúmeras facilidades, destaca Jani, o Pix também gera desafios aos usuários, principalmente, para os que não possuem um controle financeiro, conta.
“Claro que, para quem não tem o controle financeiro, esse consumo pode prejudicar, mas para a economia é bom”, comenta.
Além disso, para a economista, o Pix pode gerar um problema pontual: a dificuldade de reaver o dinheiro em caso de transferência errônea, diz. “Depende só da outra pessoa. Contar com a boa vontade e moral para que me devolva o Pix.”
Por isso, a economista lembra a importância da checagem e conferência de valores e da chave, ou seja, o endereço para qual será enviado o dinheiro. Entre as principais chaves pix estão CPF, CNPJ, telefone e e-mail.
A Polícia Civil alerta para um golpe de Pix agendado que está sendo aplicado pela internet. Os golpistas agendam uma transferência falsa e entram em contato com a vítima informando que realizaram uma transação errada.
Os criminosos então, pedem para que a vítima devolva o suposto valor com urgência, alegando que alguém da família estaria esperando esse dinheiro. Depois da transferência do valor pela vítima, a transação é cancelada.
O agendamento do Pix não é garantia de que o valor cairá na sua conta bancária. Portanto, desconfie de depósitos de desconhecidos, não devolva o valor no mesmo dia e confirme que o valor entrou na sua conta.
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