Joinville registra alta no preço dos alimentos em comparação ao ano passado
Arroz é um dos principais produtos que teve aumento de custo ao consumidor
No início deste ano, em Joinville, preencher o prato, a mesa e a geladeira com comida está custando mais caro se comparado com o ano passado.
O preço da cesta básica, em janeiro deste ano, segundo dados da Prefeitura de Joinville, em parceria com o Procon, está custando entre R$ 301,66 e R$ 398,96. O valor está acima de 2020, no qual, no mesmo mês, estava entre R$ 241,36 e R$ 302,88.
Na atual lista, cinco produtos são os principais motivos para o maior gasto em mercados: arroz, óleo de soja, coxão mole, queijo e a cenoura.
O arroz parboilizado “tipo 1”, de cinco quilos, é o principal destaque. Em sete mercados analisados pela pesquisa, o mais barato custa R$ 16,89, enquanto que o mais caro está R$ 22,99. Um ano antes, era possível encontrar por R$ 8,99.
A diferença média no preço do alimento, entre um ano e outro, é de R$ 10,44.
Outro produto essencial na cozinha, o óleo de soja (900 ml) também teve o preço elevado. Hoje, o custo varia entre R$ 6,75 e 7,39; enquanto que em 2020 estava entre R$ 3,19 e R$ 3,69. Em média, em 2021, o valor está R$ 3,57 mais caro do que o ano anterior.
A carne também passou a pesar mais no bolso da população. Entre os cortes, o bife de coxão mole se destaca pelo aumento.
Se no ano passado o valor mais alto por um quilo era de R$ 33,90, em 2021 o cliente precisa desembolsar, no mínimo, R$ 29,90.
Porém, em outros mercados, o custo pode chegar a R$ 43,97. O preço médio neste ano é de R$ 36,07, sendo R$ 8,28 mais alto que em 2020.
O queijo mussarela, comum em pratos com massa ou para colocar em sanduíches, é outro produto que está mais caro.
Em 2020, o menor preço por um quilo era de R$ 21,85, atualmente é necessária pagar, no mínimo, R$ 29,89. Se comparado os preço médio em cada ano, o queijo está R$ 10,51 mais caro.
Por último, entre os vegetais, a cenoura se destaca no aumento do custo ao consumidor. Os joinvilenses precisam desembolsar até R$ 3,99 por um quilo do alimento, diferente do ano anterior, quando era possível encontrar por R$ 1,39.
A alta no preço, em média, significa que o consumidor precisa desembolsar R$ 1,13 a mais por quilo.
Em ambas as pesquisas, a prefeitura e o Procon visitaram os mesmos mercados: Angeloni, Big, Bistek, Campos, Condor, Giassi e Rodrigues. A única exceção é o Vitorino, que participou apenas em 2020.