Joinville registra queda de 45,4% no número de homicídios em janeiro
Foram seis assassinados no primeiro mês do ano contra 11 no mesmo período de 2020
Foram seis assassinados no primeiro mês do ano contra 11 no mesmo período de 2020
Em janeiro, Joinville registrou uma queda de 45,4% nos homicídios se comparado com o mesmo período do ano passado. Foram seis mortes violentas no primeiro mês do ano contra 11 em 2020. Os dados são da Delegacia de Homicídios levantados por O Município Joinville.
A queda já vem sendo registrada nos últimos anos. Janeiro teve 10 assassinatos em 2019 e 14 no ano anterior. De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado, o total de crimes também vem diminuindo ao decorrer dos anos, passando de 84 mortes violentas em 2018 para 65 no ano passado.
O delegado Dirceu Silveira Júnior, titular da Delegacia de Homicídios da cidade, explica que vários fatores são importantes para a redação do número de homicídios. Um deles é o trabalho desempenhado pela Polícia Civil, que segundo o delegado, tem trabalhado para identificar e prender os mandantes dos crimes e os responsáveis pelas execuções.
Silveira Júnior também ressalta o trabalho coletivo com o Ministério Público e a Polícia Militar. O primeiro, porque que trabalha no acusação dos autores à Justiça. “Essas prisões acabam retirando os executores de circulação (na rua), o que diminui o índice de mortes”, explica.
Ao mesmo tempo, a PM atua com o trabalho preventivo, realizando fiscalizações de denúncias e rondas nas regiões com maior incidência criminal.
Considerados como execuções, Silveira explica que a motivação para os homicídios ocorrerem está ligada principalmente ao tráfico de drogas. “De 80 a 90% destes crimes estão relacionados com o tráfico. Claro que há exceções, mas é a maioria.”
Diferentes de anos anteriores, o delegado comenta que não tem mais se visto homicídios com “desrespeito aos corpos”, como diz Silveira. Este é o caso de crimes com decapitação, por exemplo, que já havia sido registrado na cidade, mas que atualmente não tem sido praticado.
Apesar da redução do índice, o delegado afirma que as forças de segurança ainda não se sentem satisfeitas com os números. “Uma vida ou 300, para nós é o mesmo porque é uma vida”, opina.
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