Joinville registra queda de quase 29% em homicídios no primeiro semestre de 2021

Segundo o estado, foram registradas 33 mortes violentas na cidade entre janeiro e junho deste ano

Joinville registra queda de quase 29% em homicídios no primeiro semestre de 2021

Segundo o estado, foram registradas 33 mortes violentas na cidade entre janeiro e junho deste ano

Fernanda Silva

Joinville registrou uma queda de quase 29% nos homicídios neste primeiro semestre de 2021, se comparado ao mesmo período do ano anterior. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SC), foram registradas 33 mortes violentas na cidade entre janeiro e junho deste ano. Nos primeiros seis meses de 2020, foram 46.

A diminuição do número de homicídios já vem sendo registrada nos últimos anos. Ao longo de 2018, foram 84 mortes, reduzindo para 72 e 65 em 2019 e 2020, respectivamente.

Para o delegado Dirceu Silveira, titular da Delegacia de Homicídios de Joinville, um conjunto de fatores contribui para esta redução, entre eles o trabalho de investigação realizado pela Polícia Civil, que indica as motivações e suspeitos dos crimes.

Além da atuação da Delegacia de Homicídios, Silveira afirma que os trabalhos de prevenção e investigações contra o crime de tráfico de drogas também contribuem para a redução de homicídios. Segundo o delegado, a maioria das mortes violentas estão relacionados à disputa entre facções criminosas.

A partir dos inquéritos policiais, a Justiça pode dar continuidade aos processos. “A agilidade do Ministério Público nas denúncias e da Justiça em sentenciar também afasta os autores dos crimes do convívio social, evitando que novas mortes aconteçam”, aponta o delegado.

Silveira elogia o apoio da comunidade para com o trabalho realizado pela Polícia Civil. Ele conta que as delegacias recebem muitas informações anônimas nas redes sociais, o que auxilia nas investigações de diversos crimes, incluindo os casos de homicídio.

Crimes comuns

Como explica o delegado, mais da metade dos crimes de homicídio são relacionados às disputas de facções criminosas que atuam no tráfico. Homicídios motivados por violência doméstica, brigas familiares, discussões em bares e no trânsito, são registrados com pouca frequência na cidade, apesar de ocorrerem.

“Uma ou mil, para nós todas são vidas”

Silveira afirma que, apesar de significativa, a redução nos crimes ainda não pode ser comemorada, já que ainda há pessoas sendo mortas na cidade. O delegado lamenta as ocorrências registradas na cidade e destaca que todos os casos devem ser investigados, independente de terem relação com o crime organizado ou não.

“Uma ou mil, para nós todas são vidas. Nós preservamos todas, independente de quem seja. Ninguém pode tirar a vida de ninguém”, defende.


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