Joinville tem sete rotas de cicloturismo com roteiros na região central e rural
Saiba como usar o mapa com as rotas
A estação mais quente do ano, aliada às férias escolares, motiva muitos joinvilenses a explorarem o potencial turístico do município em busca de atrações para entreter e se aventurar. Entre as dicas estão as rotas de cicloturismo do Circuito Dona Francisca. São sete roteiros que abrangem as áreas rurais e urbanas de Joinville e evidenciam o que a cidade tem de melhor e mais bonito.
As rotas incluem destinos na área rural, mas também circuitos na região central. Elas são identificadas como Rotas dos Museus; Parques e Mirante; Estrada Bonita; Quiriri; Piraí; Baía da Babitonga e Rio do Júlio. Na página oficial do projeto há informações sobre cada uma, detalhando distância percorrida, ascensão (se refere às subidas e descidas do percurso), esforço, nível técnico e terreno (porcentagem de terra e asfalto).
Por exemplo, a Rota Estrada Bonita tem cerca de 47 km e passa por áreas com belezas naturais que encantam os visitantes. Porém, em parte do roteiro há poucos comércios, por isso, no site o visitante é orientado a levar água suficiente para o trajeto. Já a Rota Piraí tem um total de 39 km, com 400 metros de ascensão e o ciclista terá que fazer um esforço intermediário para conseguir percorrer todo o caminho, precisará ter nível técnico 2 numa escala de 1 a 5, e terá pela frente um terreno de 70% terra e 30% asfalto.
O projeto Cicloturismo Circuito Dona Francisca foi lançado em março de 2022 com a reabertura da Casa Kruger, em Pirabeiraba. A iniciativa foi elaborada pelo Movimento Pedala Joinville e teve apoio da prefeitura, por meio das Secretarias de Cultura e Turismo (Secult) e Pesquisa e Planejamento Urbano (Sepur), que produziram e instalaram as placas que identificam os percursos das rotas.
“Além dos atrativos na região central, nossa área rural é muito bonita e realmente um convite para quem quer viver essa experiência de estar em contato com a natureza”, diz Francine Olsen, diretora executiva da Secult.
Site traz detalhes sobre os percursos
Há ainda na página de cada roteiro uma descrição convidativa que relata os pontos turísticos da rota, e dicas, como a de evitar os horários de sol forte para pedalar.
O mapa da rota pode ser baixado e acessado diretamente em aplicativos que leem arquivos GPX, como, por exemplo, Strava, Zeep, e, GPX Viewer. Nos apps aparecerá o percurso que o ciclista deve realizar.
As placas de sinalização colocadas ao longo das rotas servem para auxiliar os aventureiros no caminho. Há as sinalizações que indicam pontos de referência, orientações de rota a seguir e quilometragem, além de placas que marcam os atrativos turísticos do percurso. O ciclista tem a possibilidade de realizar somente a rota de atrativos ao invés do roteiro principal completo.
De acordo com um dos idealizadores do projeto, ex-presidente e atual diretor regional do Pedala Joinville, Laércio Batista Júnior, o circuito elaborado para o município buscou ser mais prático e fácil para o ciclista, sem a necessidade de levar bagagens que ficam nas laterais da bicicleta ou outros pesos para completar a viagem.
“Nos preocupamos também com todos os níveis de rotas e dificuldades, o objetivo era contemplar desde os iniciantes até os mais preparados. Essas particularidades nos transformam em um circuito único no país”, aponta o entusiasta do cicloturismo.
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