Joinville teve queda de 60% de casos ativos de Covid-19 em relação a março

Mesmo com diminuição, município considera que situação continua grave

Joinville teve queda de 60% de casos ativos de Covid-19 em relação a março

Mesmo com diminuição, município considera que situação continua grave

Kevin Banruque

A primeira quinzena de abril apresentou uma queda de 60% dos casos ativos de Covid-19 em Joinville. No dia 24 de março, a cidade tinha 5.707 casos ativos, contra 2.149 nesta quarta-feira, segundo dados da prefeitura.

De acordo com o secretário de Saúde de Joinville, Jean Rodrigues da Silva, a diminuição é consequência das medidas restritivas adotadas para frear a transmissão de Covid-19. Outro fator é a vacinação contra a doença, que diminui o número de pessoas suscetíveis à doença.

“Por esse motivo é que ressaltamos que o reflexo das medidas restritivas demoram pelo menos duas semanas para aparecer nos indicadores da pandemia”, reforça o secretário.

Joinville teve queda de 60 de casos ativos de Covid-19 em relação a março
Foto: Prefeitura de Joinville

Segundo Jean, para que os números continuem baixando é necessário manter as medidas de prevenção da doença como o uso de máscaras e álcool em gel, lavar sempre as mãos, manter o distanciamento social e outras medidas. “É complicado estimar a quantidade de casos ativos (nas próximas semanas), pois depende em grande parte do comportamento da população”, explica.

Preocupação com kit entubação

Pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgada na semana passada apontou que 1,2 mil prefeituras entre 3,1 mil cidades relataram risco de desabastecimento do kit entubação. Segundo o Secretário de Saúde, o desabastecimento também é uma preocupação em Joinville.

“Embora haja um planejamento de compra por parte do município, a demanda é variável. Neste último mês, com o agravamento da doença, a demanda foi maior que a esperada” disse Jean. O secretário também destaca que essa é uma realidade nacional, e há risco iminente de falta de medicamentos.

“(O risco) também é causado pelo atrasado dos fornecedores nas entregas ou até mesmo a recusa de entrega, por escassez do medicamento. Nestes casos, o município notifica os fornecedores, assim como, busca por medicamentos alternativos dentre as opções do chamado do kit intubação”, esclarece o secretário.

Queda de mortes em maio

Segundo Jean, mesmo com o aumento da capacidade instalada de leitos, a implantação de hospital de campanha e a reorganização da rede de atendimento, o acesso à assistência especializada foi comprometido devido à alta demanda no período, impactando diretamente no número de óbitos.

“Com a diminuição dos casos ativos, redução da taxa de transmissibilidade, diminuição das internações, espera-se a redução dos óbitos, o que chamamos de ‘ciclo da doença’, conforme o observado nos picos anteriores” destacou o secretário.

É esperado uma redução dos óbitos se a tendência de queda continuar. A secretaria destaca que mesmo com o maior número de óbitos do estado, Joinville tem a quarta menor taxa de letalidade, considerando os 100 maiores municípios do país (1,38% em 12/04/2021).

Também para o mês de maio, Joinville espera sair do nível gravíssimo da matriz de risco do coronavírus feita pelo governo estadual, passando para o nível grave. Para que isso aconteça, explica Jean, é preciso quebrar o ciclo de transmissão da doença e isso acontece “quando a população respeita as medidas de prevenção.”


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