Juiz de Joinville manda mensagem de fim de ano para detentos e agentes prisionais

"Um dia as prisões deixarão de existir e no lugar delas haverá escolas", diz trecho

Juiz de Joinville manda mensagem de fim de ano para detentos e agentes prisionais

"Um dia as prisões deixarão de existir e no lugar delas haverá escolas", diz trecho

Redação O Município Joinville

O juiz João Marcos Buch, titular da Vara de Execuções Penais da comarca de Joinville, encaminhou esta semana uma mensagem de fim de ano para os mais de 2 mil apenados e trabalhadores do sistema prisional de Joinville.

“Já é tradição eu enviar mensagem de final de ano aos presos do complexo prisional de Joinville e também aos trabalhadores do sistema. Este ano, diante de tudo que passamos e ainda estamos passando, procurei me colocar mais no lugar do outro”, explica o magistrado.

Na mensagem aos detentos, o juiz destaca a sua constante presença para ouvir e conversar com os detentos, prática que precisou ser alterado por causa da pandemia.

“Antes da pandemia eu entrava em todas as galerias, olhava diretamente para cada um de vocês e ouvia as suas questões. Não pude mais fazer isso. Assim, no dia a dia, pode parecer que estou distante de suas vidas. Não estou! Mantive e mantenho as inspeções, não entro nos corredores, mas passo pelos pavilhões e chamo os representantes para conversar. E continuo recebendo todas as cartas e ouvindo os seus familiares”, destaca a mensagem aos detentos.

Ainda aos apenados, o magistrado afirma que “como juiz da execução penal meu dever constitucional é derrubar os muros levantados pela injustiça e pelo preconceito. Um dia as prisões deixarão de existir e no lugar delas haverá escolas. Peço que confiem em mim, no meu trabalho.”

Na mensagem aos trabalhadores do sistema prisional de Joinville, o juiz da Vara de Execuções Penais, destacou a atenção redobrada de todos os servidores.

“A pandemia persiste, com mais virulência, mas se nos cuidarmos e seguirmos o que a ciência diz, o mundo voltará a brilhar em 2021”, expõe o magistrado. A carta aos detentos foi enviada por e-mail às direções prisionais para impressão e entrega, uma em cada cela. A carta aos trabalhadores será enviada por Whatsapp, para repasse a todos.


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