Cristiano Estrela/Tribunal de Justiça de Santa Catarina
Juiz que atuou em Joinville é eleito novo desembargador do TJ-SC
João Marcos Buch é natural de Porto União
João Marcos Buch, juiz que atuou em Joinville, foi eleito novo desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC). A sessão aconteceu nesta quarta-feira, 19.
Natural de Porto União, o mais recente integrante da Corte catarinense foi eleito, por unanimidade, em promoção por antiguidade para a vaga deixada pelo desembargador aposentado Pedro Manoel Abreu. A cerimônia de posse está agendada para o dia 7 de março, na sala de sessões Ministro Teori Zavascki.
Após a votação, o presidente do TJ-SC, desembargador Francisco Oliveira Neto, deu as boas-vindas ao ocupante do 95º cargo de desembargador. “Somos gratos pela lista de serviços prestados à magistratura, ao Estado brasileiro e ao Estado de Santa Catarina. Quero dizer que o Tribunal recebe o desembargador João Marcos com os braços abertos, em dia de festa, representando muito bem esse plenário, que é um plenário aberto, e aberto para recepcioná-lo como faz no dia de hoje”, diz o chefe do Poder Judiciário catarinense.
O desembargador eleito nesta quarta-feira ingressou na magistratura em julho de 1994. Ele atuou como juiz substituto nas comarcas de Florianópolis, Santa Cecília, Curitibanos, Rio Negrinho, Joinville, Imbituba e São Francisco do Sul. Também foi titular nas comarcas de Quilombo, Canoinhas e Joinville.
Em 2023, foi promovido a juiz de direito de 2º grau. Mestre em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), o magistrado já integrou o grupo temático de persecução penal da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp) e o núcleo de execução penal do Grupo de Monitoramento e Fiscalização (GMF).
João Marcos Buch destacou a responsabilidade e a felicidade de integrar a Corte do TJ-SC. “É um novo judicar, porque ele é colegiado. Você tem que aprender a dialogar mais com seus pares, porque o juiz no primeiro grau decide tudo com muita solidão, mas no Tribunal, não. No Tribunal as decisões são colegiadas, e isso é importante. Então a expectativa é de muito trabalho, mas, ao mesmo tempo, de muita satisfação e muita felicidade por levantar todas as manhãs e vir ao Tribunal de Justiça para exercer a judicatura, que é a profissão que eu escolhi”, diz o magistrado.
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