Justiça marca audiência sobre atropelamento e morte de fotógrafa em Joinville

Caso aconteceu em maio de 2020

Justiça marca audiência sobre atropelamento e morte de fotógrafa em Joinville

Caso aconteceu em maio de 2020

Redação O Município Joinville

O Tribunal de Justiça (TJ-SC) marcou uma audiência para ouvir testemunhas e as partes envolvidas no atropelamento que matou a fotógrafa Vanessa Cláudia Vieira. As oitivas serão realizadas no dia 2 de setembro e devem acontecer por videoconferência.

O caso aconteceu no sábado, 2 de maio de 2020, quando a vítima caminhava acompanhada do marido e do cachorro do casal. Os três foram atingidos por um carro enquanto passeavam na calçada da avenida Santos Dumont. Vanessa não resistiu e morreu no local do acidente.

O crime é considerado como homicídio doloso, quando não há intenção de matar, o Ministério Público (MP) incluiu na denúncia agravantes do Código de Trânsito Brasileiro, como por exemplo o artigo 302 da Lei 9.503, que pode aumentar a pena do réu caso o crime de atropelamento tenha ocorrido em faixa de pedestre ou calçada, como foi o caso.

O processo corre em segredo de Justiça e, por se tratar de homicídio doloso, não irá a júri popular.

Relembre o caso

Vanessa e o marido, Nelson Veneri Neto, passeavam com o cachorro do casal pela avenida  Santos Dumont, na noite do sábado, 2 de maio, quando foram atingidos por um veículo.

De acordo com informações dos bombeiros, um Chevette seguia pela Santos Dumont, na altura da sede da empresa Transtusa, no sentido centro, quando bateu em outro veículo. Com o impacto da batida, o Chevette foi lançado no lado oposto da pista e subiu na calçada, acertando Vanessa e o marido, além do cachorro que seguia com o casal.

A vítima foi arrastada por alguns metros pelo veículo e morreu ainda no local do acidente. Já o homem, ficou ferido e foi encaminhado ao hospital em estado grave. O cachorro do casal também morreu no local.

Cinco dias após o acidente, o motorista do veículo foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio culposo. Ele chegou a ser preso em flagrante, pagou a fiança e responde em liberdade o processo judicial.

Segundo o delegado do caso, Marcel Oliveira, testemunhas relataram se o veículo estava em alta velocidade e como o motorista estava dirigindo. O marido de Vanessa também foi interrogado sobre o caso após alta hospitalar e o veículo envolvido chegou a passar por perícia. Com a conclusão do inquérito, o Ministério Público preparou a denúncia para a Justiça que, agora, faz a audiência sobre o caso.

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