Justiça nega habeas corpus para membros de torcida organizada presos em Joinville
Grupo é investigado por uma tentativa de homicídio
Grupo é investigado por uma tentativa de homicídio
O desembargador Sérgio Rizelo, do Tribunal de Justiça (TJ-SC) negou dois pedidos de habeas corpus para soltura de dois integrantes de torcida organizada que foram presos em Joinville. Eles são investigados por uma tentativa de homicídio após agressão a um torcedor do Remo e Paysandu.
As defesas dos dois solicitaram os habeas corpus sob o argumento de que não há perigo de ordem pública com a liberdade dos investigados, tendo em vista que ambos possuem boas referências pessoais. Os advogados de um deles também acrescentaram não haver comprovação da existência de um crime e indícios suficientes de autoria.
Em sua justificativa, o desembargador afirmou que não foi identificada situação de constrangimento ilegal nas prisões preventivas decretadas. “Não se verifica ilegalidade flagrante no acórdão atacado”, disse o magistrado em sua decisão.
Até o momento, os 12 investigados pelo crime de tentativa de homicídio seguem presos preventivamente.
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Torcedores das equipes paraenses Remo e Paysandu, que estavam em um bar no bairro Aventureiro, em Joinville, no domingo, 20, foram agredidos por cerca de 20 homens encapuzados. As prisões ocorreram no último dia 24 de março. Ao todo, 12 pessoas são investigadas.
Segundo os autos do processo, um homem ficou gravemente ferido e teve de ser internado em UTI. As agressões ocorreram com uso de barras de ferro, tacos de beisebol e pedaços de pau, sendo flagradas por câmeras de monitoramento.
Uma mulher relarou à Polícia Militar que estava no caixa, quando os homens chegaram e falaram aos torcedores que estavam no bar retirarem as camisas ou eles morreriam. Posteriormente, as agressões começaram dentro do estabelecimento.
O grupo só teria parado depois que viu o homem no chão em estado grave. A vítima foi conduzida ao PA Leste e depois ao Hospital Municipal São José.
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