Lauro Tomczak toma posse como prefeito de Schroeder
Felipe Voigt, ex-prefeito, está preso pela Operação Mensageiro e renunciou no início da semana
Lauro Tomczak toma posse como prefeito de Schroeder
Felipe Voigt, ex-prefeito, está preso pela Operação Mensageiro e renunciou no início da semana
- Por Redação O Município Joinville
- 24/08/2023
- 21:00
Lauro Tomczak tomou posse oficialmente como prefeito de Schroeder, no Norte de Santa Catarina, nesta quinta-feira, 24, após a renúncia de Felipe Voigt, preso pela Operação Mensageiro. O ato ocorreu às 18h, na Câmara de Vereadores, durante a sessão extraordinária.
O ato de posse é decorrente de renúncia protocolada pelo titular do cargo, Felipe Voigt. Com a assinatura do livro de posse, o presidente da Câmara, Manoel Ednilson Burgardt, declarou Lauro empossado para o cargo de prefeito.
Durante a posse, Tomczak reafirmou seu compromisso com a cidade de Schroeder. “Agradeço o apoio de todos e tenho noção da responsabilidade e dos desafios que ainda temos pela frente”, destaca.
Segundo o prefeito, a gestão municipal tem inúmeros projetos, obras em andamento e conhece as prioridades. “Vamos continuar ouvindo a população para atender as demandas e estreitar o relacionamento com os parlamentares em busca de recursos”, disse Lauro.
Lauro afirma que está confiante de que será possível fazer um bom governo, mas para isso pede o apoio da comunidade, servidores e vereadores.
Operação Mensageiro
Felipe Voigt (MDB), ex-prefeito de Schroeder, cidade do Norte de Santa Catarina, renunciou ao cargo nesta segunda-feira, 21. O político entregou uma carta de renúncia, para o presidente da Câmara de Vereadores do município. Felipe foi preso na Operação Mensageiro em abril deste ano.
Segundo a denúncia, Felipe teria acertado o pagamento de uma mesada de R$ 10 mil, cinco dias antes da abertura dos envelopes de uma licitação para contratar a nova empresa de coleta de lixo de Schroeder. A afirmação é feita na acusação apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
O órgão também aponta que o político teria recebido ao menos R$ 210 mil durante o período investigado.
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