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Letreiro de “socorro” e GPS: entenda proposta para criar botão do pânico nos ônibus em Joinville

Finalidade de projeto de vereador é combater violência

Letreiro de “socorro” e GPS: entenda proposta para criar botão do pânico nos ônibus em Joinville

Finalidade de projeto de vereador é combater violência

Thiago Facchini

Um projeto de lei que tramita na Câmara de Vereadores de Joinville trata da possibilidade de instalação de um botão do pânico nos ônibus do transporte coletivo de Joinville. A proposta do vereador Adilson Girardi (MDB) deu entrada no Legislativo no mês passado.

A intenção é que o botão seja instalado para alerta de assalto, violência, assédio, depredação e outras situações que comprometam a segurança dos passageiros. O dispositivo deve ficar em local de fácil acesso ao motorista, mas fora da visão dos passageiros.

Em caso de acionamento, a ideia é que o letreiro dos ônibus seja alterado para a palavra “socorro” e que dados sejam enviados, por meio do GPS, à central de monitoramento da Secretaria de Proteção Civil e Segurança Pública.

“Mais segurança”, diz vereador

Na justificativa do projeto, Adilson relata que foi possível notar, após o período da pandemia, um crescimento de ações de violência dentro dos ônibus do transporte coletivo, principalmente contra mulheres e idosos, em casos que envolvem assédio, furtos e roubos.

“O botão do pânico é uma forma das empresas de transporte público terem como acionar de forma rápida e discreta as autoridades policiais em caso de violência ou crime dentro do ônibus, propiciando mais segurança para os usuários”, afirma o vereador.

A proposta é que a Prefeitura de Joinville regulamente a lei dentro do prazo de 60 dias após a data de publicação.

“O projeto de lei ainda prevê que a lei não se aplica à concessão do serviço de transporte público coletivo regular de passageiros licitada anteriormente a vigência [da lei], enquanto perdurar válido aquele contrato, ou seja, só será cobrada a implantação do botão de pânico no novo processo licitatório”, complementa.

Antes de ir ao plenário, o projeto deve passar por três comissões: Constituição e Justiça, Urbanismo, Proteção Civil e Segurança Pública. A proposta atualmente aguarda o parecer do relator, vereador Lucas Souza (PDT), na Comissão de Constituição e Justiça.


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