Luciano Hang nega ter negócios com parentes de ex-presidente Dilma Rousseff
Empresário foi questionado sobre vídeo publicado por deputada Carla Zambelli em 2017
Durante depoimento na CPI da Pandemia nesta quarta-feira, 28, no Senado Federal, Luciano Hang negou que tenha ameaçado funcionários de demissão por não apoiarem o então candidato a presidente, Jair Bolsonaro.
“Essas narrativas não se sustentam, vocês não têm nenhuma prova do que estão falando. Eu nunca ameacei demitir funcionários, nunca forcei ninguém a votar em ninguém. Nunca financiei impulsionamentos de WhatsApp, a Folha já perdeu dois processos sobre isso”, disse.
Ele confirma que está sendo investigado pelo Ministério do Trabalho de Santa Catarina por intimidação de funcionários a votarem em Bolsonaro e ameaça de fechamento de postos de trabalho, mas garantiu que é inocente. “Podem perguntar para qualquer um dos nossos 22 mil colaboradores”.
Convocação para CPI
A possibilidade do depoimento do dono da Havan foi colocada em votação e aprovada pela maioria. Apenas o senador Jorginho Mello (PL-SC) manifestou voto contrário a convocação de Hang.
De acordo com Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI, o depoimento do empresário será importante para a reta final da CPI.
Suposta fraude em atestado de óbito
Um dossiê entregue para a CPI da Pandemia, que teria sido elaborado por 15 médicos que alegam terem trabalhado para a operadora de saúde Prevent Senior, diz que a declaração de morte da mãe do empresário brusquense Luciano Hang foi fraudada, de forma omitir o real motivo do falecimento. A informação foi divulgada, com exclusividade, pela GloboNews e Estadão nesta quarta-feira, 22.
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